terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Sarobloco Evoé Baco - 27 de fevereiro 2014



Programação Sarobá Evoé Baco

26 e 27 de fevereiro de 2014

26/02 às 20:00 - Seminário Arena Aberta: “Bloco na Rua”
Participação: ABLANC (Associação de Bloco ,Cordões e Corsos Carnavalescos de Campo Grande) e Blocos de Rua de Campo Grande
Exposição: Adereços, alegorias e fantasias GRES Igrejinha
Local: sede do Teatro Imaginário Maracangalha – Júlio  Dittmar 26 A – Bairro São Francisco

Sarau/Festa
27/02 a partir das 17 horas Sarobá Evoé Baco
Local: Praça Júlio Lugo, ao lado da Igreja São Francisco no bairro São Francisco
Música
Grupo Sampri
Bateria GRES Igrejinha
Banda de Marchinhas -  Charanga da Alegria
Edson Cruz
Intervenção
Circo do Mato, Flor & Espinho Teatro, Mercado Cênico, Teatral Grupo de Risco e Teatro Imaginário Maracangalha

Bloco Evoé Baco

Dança
Bloco Afro Ylê Omo Aiê
Passistas GRES Igrejinha
Literatura
Varal Lobivar matos – Tânia Gauto
Leitores ao Vento – Tapete de leitura
Artes Visuais
Instalação: GHVA
Performance:  Laty Gaga que tô passando –Tiago Moraes
Desfile de Máscaras – Fábio Maurício
Fotografia: Varal Hablacafé – Fellipe Lima
Audiovisual
TransCine e T'amo na Rodoviária


E mais: Bolicho Lobivar Matos, Escanbinho & Escambo, Feira de artesanato, Rangos, Bebidas e ...

domingo, 9 de fevereiro de 2014

MARACANGALHA e a Sarobada de 2013


Lá se foi 2013 e o Teatro Imaginário Maracangalha encerrou o ano com a satisfação de ter realizado 06 (seis) Sarobás, levando arte pública a bares, praças e ruas. Além de muita festa todo Sarobá tem seu próprio seminário – Seminário Arena Aberta – que discutiu a liberdade e a história dos indivíduos nos espaços – fomos da rua à lua.

Como tudo no país do samba iniciamos o ano de 2013 celebrando o Carnaval no Sarobá - Sambas, Bambas e Cateretês que aconteceu em janeiro no tradicionalíssimo Bar da Dona Carmen, na Rua Rui Barbosa no bairro São Francisco. Como um bom carnaval deve ser, a festa aconteceu na rua com cerca de 1.500 pessoas e contou com uma programação recheada e diversificada, na música, do chorinho d’Agemaduomi  á viola caipira do grupo Pingo de Ouro, além de Júlio Borba, Chicão Castro, Lenilde Ramos, Maria Mulata, Tambores do Vento Bom, Beget de Lucena e Santo Chico. Nas artes visuais, varal de fotos “A la luz de la sesualidad” de Carola Bernoh, Mandalas de Luz de Carol Alencar e a instalação do Estúdio Vespa. Nas artes cênicas o cortejo do Teatro Imaginário Maracangalha e a intervenção de Pepa Quadrini. Tivemos, também, o Varal de Poesia do Edson Contar. No Seminário Arena Aberta Bloco na Rua debatemos o carnaval em Campo Grande com Duddu Whalfrido, presidente da Associação de Blocos (ABCANC) e Fernando Cruz diretor do TIM.

Submersos por São Pedro o segundo Sarobá do ano fez jus ao nome “Águas de Março”. Abrindo os trabalhos o grupo de capoeira Ilê Camaleão fez sua apresentação, durante a criançada fez a festa com a Caravana Tecnobrincante do Espaço Imaginário e o Escambinho, terminando com um delicioso banho de chuva, mas a água não espantou as pessoas, que ficaram embaixo da marquise da lanchonete da Praça dos Imigrantes, ali mesmo os músicos presentes fizeram o sarau. A intervenção “O liquido da Eterna Juventude” de Galvão Preto, as esculturas de Marcos Mourão e o Varal de Poesia do poeta Emmanuel Marinho resistiram até o encerramento do sarau deixando claro que não é chuva nem sol que faz o Sarobá, mas sim público. O Seminário Arena Aberta: Poéticas da Rua, uniu a poesia e a ciência num debate sobre a rua, os palestrantes Emmanuel Marinho (poeta) e Hamilton Corrêa (astrônomo).

O vento de outono soprou e levou toda a chuva embora, deixando o céu limpo para o Sarobá erguer “Todas as Bandeiras” em maio. Na Praça Cuiabá, também conhecida como Cabeça de Boi, a música foi da marchinha ao rap, com a Banda Municipal de Campo Grande abrindo a programação, que teve Baldinir Bezerra, Jonas Feliz, Banda Santo Chico, Dumato MC, TGB e Bamba Beat. A Caravana Tecnobrincante do Espaço Imaginário e o Escambinho levaram muita brincadeira e diversão para os pequenos. O grupo T’ikay compartilhou a dança folclórica boliviana. A Praça teve a instalação “Orixá Irôko – O Tempo da Gameleira” de Haroldo Garay e as esculturas de Marcos Mourão. A participação do público no cortejo do Maracangalha foi uma atração a parte dando vida e proporcionando um beleza genuinamente dionisíaca. No Varal de Poesia poemadilhos de Jamile Fortunato, além da observação de Saturno com a Casa da Ciência. Na sede do TIM a exposição “Janelas Urbanas” do artista plástico Darwin Longo dialoga com o Seminário Arena Aberta Praça: Espaço Aberto ou Fechado, no qual o arte educador Paulo Paes da UFMS e o diretor teatral Haroldo Garay, discorrem sobre arte, liberdade e repressão nos espaços públicos.

“Liberdade, Liberdade!” esse foi o grito do Sarobá de julho, na Lagoa Itatiaia, e todo mundo se libertou ao som de Lucas Brandão, Zé Geral, Bossa que Samba e Rui Nélio (d’Os Walkirias), na dança o grupo Kariyushi fez o chão tremer com a batida dos Taikos, Tinho Sherman e Michelly Dominiq Amar também realizaram intervenções de dança. Nas artes cênicas Izac Zampieri fez uma performance poética e o Maracangalha o Cortejo Cabeça de Papelão. Roni Lima expos sua obras, e o pessoal do T’amo na Rodoviária apresentaram o projeto TransCine. E a Caravana Tecnobrincante do Espaço Imaginário e o Escambinho novamente fizeram sucesso entre a criançada. O Varal de Poesia suspendeu os versos de Gabriel Lima Leal. Na sede do TIM a exposição do grafiteiro e videomaker Rafael Mareco fez frente ao Seminário Arena Aberta: Artes Visuais na Rua, com a artista plástica Ana Ruas e com o grafiteiro e tatuador Diogo Verme.

Com “Flores no asfalto” o sarobá chega a mais uma primavera colorida e diversificado como a estação tem que ser, a festa que aconteceu em setembro na Orla Ferroviária ficou ainda mais atrativa com a instalação “Flores do Mal” parceria do Ghva e Estúdio Vespa, um Varal cheio de poesias da Lu Tanno, e um cinema aberto com a galera do T’amo na Rodoviária, contou com a musicalidade das Irmãs Vai ou Racha - Irene e Irani,  Augusto Paulista e Júlio Prodigy, Alien Sputnik, e do grupo Os Walkirias. Os capoeiristas do Roda de Bamba encantaram com todo gingado e terminaram em uma linda roda de samba, na dança se apresentaram os bailarinos do “projeto Corphomem na dança”, Isac Zampieri e Thiago Moura emocionaram o publico com a intervenção “Caminho de Ferro”, Thiago Silva e José Henrique Yura fizeram a performance provocadora “SM”,  As crianças cada vez mais presente e ativas fizeram a festa com o Escambinho, os Leitores do Vento, e até no cortejo do Maracangalha que cantou as flores e gritou poesias do Profeta Gentileza. Com o tema “Teatro a Céu Aberto” o seminário Arena Aberta convidou para uma instigante conversa os grupos Circo do Mato, Flor e Espinho, Teatral Grupo de Risco e Teatro Imaginário Maracangalha, na sede do grupo que contou com o lançamento da exposição “Homem Peixe” do Vinícius Ibanhêz.

No mês da consciência negra, discutindo o “Lado Negro da Rua” teve início mais um Seminário Arena Aberta com Athos Vieira (IPHAN/MS) e Romilda Pizani (CMDN/MS) que debateram a história do negro no Brasil e no estado de MS. Encerramos o ano como o poeta Lobivar Matos encerra sua poesia “Chinfrim, Bagunça, SAROBÁ!”. Em novembro a Orla do Bairro São Francisco recebeu a instalação do artista plástico Jeff Barros, o Varal Hablacafé de Felipe Lima e o grafite de Gil Beto, além do Varal de Poesia com os versos de Maíra Espindola. A bagunça tomou conta com o espetáculo “O Palhaço no 1/2 da Rua” do grupo Circo do Mato, e para a bagunça continuar Celso Petit, Forro Zen, Copo de Ideias, Iucatan e Na Sacada mandaram a boa musica para o público. A Capoeira de Angola e o Roda de B.Boys deram show. Teve o cinema a céu aberto do T’amo na Rodoviária e o Leitores do Vento da Tânia Gauto. Já que a bagunça estava instaurada os bagunceiros do Maracangalha tomaram a Orla com muita música e alegria num cortejo belíssimo que arrastou todo o público para a diversão.

É assim, com muita festa e alegria que o Teatro Imaginário Maracangalha trabalha e com muito afeto e carinho agradece a todos que participaram dessa festa, especialmente a Bia Marques e sua voz de trovão, na produção de palco, Rogéria Costa na produção geral, ao público, a todos os artistas que participaram por puro amor a arte e aos comparsas: Casa Vai ou Racha, GRES Igrejinha, Daniel Guazina, Estúdio Vespa, T'amo na Rodoviária, EcoPlantar, Brasa Comunicação, Espaço Imaginário, Casa da Ciência, Pedrão Aguena Bar, Lagunas Bar, Caetê Sorvetes, Picolé Frutos do Mato, Cris Moda Carioca, Najon, Vinho e Vida, Loja Caraguatá, Sítio Passarim, DJ Stepheen e Massas Capivara. Agradecemos também a FUNDAC, Planurb, Seintra e Semadur. Obrigado a todos e que venham mais Sarobás!


Evoé!