quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

CORTEJO CAPETIM NO FESTIVAL FLOR DOS ANDES





Um grupo de amigos, entre artistas, produtores culturais e profissionais de várias áreas de atuação, se reuniram para realizar o Festival Flor dos Andes, para homenagear e angariar recursos para o tratamento da Ingra, mantenedora da Praça Bolívia há mais de dez anos. Conhecida por todos que frequentam o meio cultural, Ingra Padilha, 37 anos, há dois anos vem lutando contra um câncer, e amigos decidiram ajudar a angariar fundos para ajudar a família a custear o tratamento.
O Festival será realizado em dois dias, 3 e 4 de dezembro, com lives – apresentações artísticas, ao vivo, por meio do facebook da Praça Bolívia , com a participação de diversos artistas de variados segmentos culturais, entre música, dança, circo, teatro e poesia.
Os shows vão ser realizados diretamente do Armazém Cultural, começam às 17 horas e vão até as 22 horas. Atrações já confirmadas são o Grupo Tikai, Cia Dançurbana, Érico Bispo, Júlia Mendes & Banda, CanaRoots, Circo do Mato, Cachaça Mecânica DJ, Teatro Imaginário Maracangalha, Maria Quitéria, Marcia Albuquerque, Projeto Kzulo, Renatto Jackson, Bárbara Albino, DJ TGB, Estefânia Martins, marta Cell & Convidados, Teatral Grupo de Risco, Peixes Entrópicos e Banda Lutano.

http://www.portaldaeducativa.ms.gov.br/festival-flor-dos-andes-reune-artistas-para-ajudar-produtora-da-praca-bolivia/

https://www.campograndenoticias.com.br/2020/11/30/grupo-de-amigos-realiza-festival-flor-dos-andes-em-homenagem-a-ingra-padilha-da-praca-bolivia/


segunda-feira, 30 de novembro de 2020

CORTEJO CAPETIM NA 12ª MOSTRA DE TEATRO DE RUA DE GUARULHOS

 


Entre os dias 1º e 20 de dezembro acontece a 12ª Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos, evento que conta com programação virtual e gratuita, veiculada pela plataforma digital do Movimento Cabuçu no Facebook (https://www.facebook.com/Cabucucantareira). Neste ano, por conta da pandemia, o formato diferenciado permitirá maior abrangência na participação de coletivos e acesso aos trabalhos apresentados.

Nesta edição, a Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos presta homenagem ao escritor Castelo Hanssen, personalidade que acompanhou toda a trajetória e movimento do artista Oziel Souza, idealizador da Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos. A amizade começou na década de 1980, quando atuaram juntos no Movimento Letra Viva, em jornais da cidade e em projetos de literatura. “Castelo Hanssen sempre esteve a favor das artes, seguindo com resistência contra todos os valores estabelecidos nos moldes de famílias, tradições e propriedades”, explica Souza.

A 12ª Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos é um dos 131 projetos aprovados pelo fundo municipal de Guarulhos, o FunCultura, contemplado com recursos federais da Lei Aldir Blanc (14.017/2020), que prevê auxílio emergencial para o setor cultural durante o estado de calamidade pública causada pela pandemia da Covid-19. Dessa forma, os recursos recebidos para execução do projeto vão movimentar a cadeia do setor cultural e beneficiar artistas, produtores e técnicos, entre outros.

Com a aprovação do projeto pela Lei Aldir Blanc, a 12ª Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos conquista apoio para contemplar os trabalhos selecionados. “Isso nos deixa muito felizes, pois os parceiros e parceiras que se inscreveram no formulário lançado há mais de três meses o fizeram pela crença em somar como resistência e hoje, com a notícia da aprovação do nosso projeto, poderemos fazer a devolutiva às realizações artísticas que somarão ao nosso evento”, avalia Rodrigo Maia, produtor da mostra.

https://guarulhosweb.com.br/noticia/439018/12%C2%AA+Mostra+de+Teatro+de+Rua+de+Guarulhos+ter%C3%A1+programa%C3%A7%C3%A3o+virtual+gratuita


domingo, 9 de agosto de 2020

RESENHA DE PATY LOPES sobre o CAPETIM no FESTIVAL MBA'E PORÃ

Constituição

Artigo 196

A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO.

Diante de um manifesto cultural, os artistas sulmatogrossenses se uniram com a finalidade de alcançar contribuições para compras de EPIs e construção de um poço artesiano para o povo indígena da região. 

Um festival onde a cultura do povo parece ter vida própria. Quanta diversidade cultural, quanto conhecimento!
Amanheci impactada com tudo que assisti.

Sou grata ao amigo Fabrício Moser ter dado abertura a esse movimento carregado de brasilidade. 

Assisti o cortejo do grupo Teatro Maracangalha.
Cortejo já assisti vários, mas poéticos, nenhum. 

Se não me engano o modernismo de  Oswald de Andrade foi relembrado; e certamente esse se movimentou na tumba.

Como se não bastasse Lobivar aparece, a cultura de Mato Grosso do Sul gira na ciranda. 

Sarobá é o encontro que se dá ao cortejo, assim me disseram. 

E sarobá também é um dos poemas de Lobivar de Matos.

Sarobá liberdade, saroba opinião! 

Demarquem as terras!

Em meia a uma enchurrada de textos potentes ouvi isso!

A poesia não compra sapatos, mas como andar sem poesia?

E lágrimas desceram...

Logo eu do Rio de Janeiro, vi o convite a Zé Pereira para o cortejo, vamos unir os povos?

A causa é justa.

Os textos potentes.

E pareciam criar asas, voavam alto, coloridas por emoções, acolhidos por um céu azul, um sol cujo ouro parecia despejar sobre os artistas encarregados de parir a arte viva.

A constituição ali, mostrando que estamos alicerçados.

Antônio conselheiro como líder foi convocado, assim como Marçal de Souza, grandes ícones da resistência.
Os indígenas não os esquecem, pois deles emanava proteção.

A mensagem foi dada, inesquecível tudo que assisti!

Uma ceia rica que emanava conhecimentos, um Brasil antes adormecido estava ali.

E como se não bastasse um vídeo potente compôs essa transmissão, que irá de manifestos até o dia dezesseis de agosto. 

Era um vídeo de uma espanhola, estudante de fotografia artística, em uma tribo, tudo real, vi um Brasil desabrochar para mim!

Estado de encantamento é pouco, deslumbrante toda nossa cultura que atravessa espaços e nos faz entender nossa identidade.


Paty Lopes é resenhista teatral.

sábado, 8 de agosto de 2020

VÍDEO DO CAPETIM NO FESTIVAL MBA'E PORÃ

 


CORTEJO CAPETIM inicia no minuto 3:29 e termina no minuto 35:41. ASSISTAM!


O Cortejo Cenopoético da Anarcobanda Performática do Teatro Imaginário Maracangalha, ou carinhosamente conhecido como CAPETIM, acumula um repertório, poesias, musicas populares, musicas autorais e proezas físicas, que tem dado uma boa chacoalhada nas estruturas da nossa cidade. Abençoados com bravura do Deus Pequeno, e fortalecidos com as palavras do Índio Profeta , o Maracangalha pede licença, porque o CAPETIM vai passar!  

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

CORTEJO CAPETIM NO FESTIVAL MBA'E PORÃ

 



Começa nesta sexta-feira (7), às 19h, o “Festival Mba’e Porã: arte pela proteção dos povos indígenas”, um evento online com o objetivo de arrecadar recursos para os povos Guarani e Kaiowá afetados pelo novo coronavírus em Dourados, a 235 km de Campo Grande.

A programação cultural do Festival conta com apresentações de música, teatro e poesia com artistas indígenas e não-indígenas de Mato Grosso do Sul e do Brasil, além de uma exposição online com mais de 50 peças (pinturas, esculturas, artesanato), doadas por artistas de diversos municípios do estado.

As atrações estarão sendo transmitidas pelo Facebook e também pelo canal do YouTube. Para contribuir com as doações os interessados podem estar doando qualquer valor pela Vakinha Online ou então acessar o site do evento e adquirir uma das peças em exposição.

Contando com a participação de mais de 100 artistas regionais e nacionais, a festividade é uma iniciativa coletiva para auxiliar as comunidades indígenas no acesso à água potável e também aos itens básicos para a prevenção da Covid-19, como máscaras e álcool em gel.