terça-feira, 20 de abril de 2021

AS MIRAGENS DO ASFALTO


O Teatro Imaginário Maracangalha apresenta:

AS MIRAGENS DO ASFALTO projeto de pesquisa etnográfica e montagem de cenas curtas, itinerantes e performativas com base em documentação histórica  e memória oral da comunidade de trabalhadores e trabalhadoras da antiga estrada de ferro Noroeste do Brasil.

Este trabalho estava em processo de montagem para apresentação na rua de forma presencial e por conta da pandemia de COVID-19 precisou ser  adaptado para o áudio visual.

As exibições acontecerão nos dias 21,22 e 23 de abril no Canal do Youtube e Facebook do Imaginário Maracangalha.

Direção: Fernando Cruz 

Dramaturgia : Fernando Cruz em processo colaborativo com o grupo 

Atuadores: Ariela Barreto, Fernando Cruz, Fran Corona, Moreno Mourão, Paulo Augusto Fernandes, Pepa Quadrini  e Rodrigo Nantes. 

Video Mapping: Algo+Ritmo 

Arte Gráfica: Maíra Espíndola 

Figurino: Atelie Ramona Rodrigues 

Filmagem/Edição e Fotografia: Uári de Arruda 

Este projeto conta com o incentivo da Lei Aldir Blanc do Governo Federal e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e Prefeitura de Campo Grande. 

Apoio: FAPEDI (Associação dos Ferroviários Aposentados ,Pensionistas ,Demitido e Idosos)  , Algo+ritmo (Natacha Miranda,Sol Ztt,Alexandre Radtke,Juliana Trujillo,Gilfranco Alves). 

Informações e-mail: miragensdosegredo@gmail.com

Ariela Barreto – 67  99824-4143

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

AREOTORARE no Prêmio Campo Grande ao Teatro 1ª Edição



A primeira edição do Prêmio Campo Grande ao Teatro selecionou nove espetáculos nas categorias “adulto”, “infantil” e “de rua” para a segunda fase do projeto, que contará com apresentação e gravação das produções, do dia 17 a 22 de janeiro, no Teatro Glauce Rocha. Devido à pandemia do novo coronavírus, o evento não será aberto ao público e as peças serão exibidas posteriormente pela internet.
Na categoria “espetáculo de rua” foram selecionados “Areotorare”, do Teatro Imaginário Maracangalha e “Espetáculo: Revolução”, do Teatral Grupo De Risco.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

CORTEJO CAPETIM NO FESTIVAL FLOR DOS ANDES





Um grupo de amigos, entre artistas, produtores culturais e profissionais de várias áreas de atuação, se reuniram para realizar o Festival Flor dos Andes, para homenagear e angariar recursos para o tratamento da Ingra, mantenedora da Praça Bolívia há mais de dez anos. Conhecida por todos que frequentam o meio cultural, Ingra Padilha, 37 anos, há dois anos vem lutando contra um câncer, e amigos decidiram ajudar a angariar fundos para ajudar a família a custear o tratamento.
O Festival será realizado em dois dias, 3 e 4 de dezembro, com lives – apresentações artísticas, ao vivo, por meio do facebook da Praça Bolívia , com a participação de diversos artistas de variados segmentos culturais, entre música, dança, circo, teatro e poesia.
Os shows vão ser realizados diretamente do Armazém Cultural, começam às 17 horas e vão até as 22 horas. Atrações já confirmadas são o Grupo Tikai, Cia Dançurbana, Érico Bispo, Júlia Mendes & Banda, CanaRoots, Circo do Mato, Cachaça Mecânica DJ, Teatro Imaginário Maracangalha, Maria Quitéria, Marcia Albuquerque, Projeto Kzulo, Renatto Jackson, Bárbara Albino, DJ TGB, Estefânia Martins, marta Cell & Convidados, Teatral Grupo de Risco, Peixes Entrópicos e Banda Lutano.

http://www.portaldaeducativa.ms.gov.br/festival-flor-dos-andes-reune-artistas-para-ajudar-produtora-da-praca-bolivia/

https://www.campograndenoticias.com.br/2020/11/30/grupo-de-amigos-realiza-festival-flor-dos-andes-em-homenagem-a-ingra-padilha-da-praca-bolivia/


segunda-feira, 30 de novembro de 2020

CORTEJO CAPETIM NA 12ª MOSTRA DE TEATRO DE RUA DE GUARULHOS

 


Entre os dias 1º e 20 de dezembro acontece a 12ª Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos, evento que conta com programação virtual e gratuita, veiculada pela plataforma digital do Movimento Cabuçu no Facebook (https://www.facebook.com/Cabucucantareira). Neste ano, por conta da pandemia, o formato diferenciado permitirá maior abrangência na participação de coletivos e acesso aos trabalhos apresentados.

Nesta edição, a Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos presta homenagem ao escritor Castelo Hanssen, personalidade que acompanhou toda a trajetória e movimento do artista Oziel Souza, idealizador da Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos. A amizade começou na década de 1980, quando atuaram juntos no Movimento Letra Viva, em jornais da cidade e em projetos de literatura. “Castelo Hanssen sempre esteve a favor das artes, seguindo com resistência contra todos os valores estabelecidos nos moldes de famílias, tradições e propriedades”, explica Souza.

A 12ª Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos é um dos 131 projetos aprovados pelo fundo municipal de Guarulhos, o FunCultura, contemplado com recursos federais da Lei Aldir Blanc (14.017/2020), que prevê auxílio emergencial para o setor cultural durante o estado de calamidade pública causada pela pandemia da Covid-19. Dessa forma, os recursos recebidos para execução do projeto vão movimentar a cadeia do setor cultural e beneficiar artistas, produtores e técnicos, entre outros.

Com a aprovação do projeto pela Lei Aldir Blanc, a 12ª Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos conquista apoio para contemplar os trabalhos selecionados. “Isso nos deixa muito felizes, pois os parceiros e parceiras que se inscreveram no formulário lançado há mais de três meses o fizeram pela crença em somar como resistência e hoje, com a notícia da aprovação do nosso projeto, poderemos fazer a devolutiva às realizações artísticas que somarão ao nosso evento”, avalia Rodrigo Maia, produtor da mostra.

https://guarulhosweb.com.br/noticia/439018/12%C2%AA+Mostra+de+Teatro+de+Rua+de+Guarulhos+ter%C3%A1+programa%C3%A7%C3%A3o+virtual+gratuita


domingo, 9 de agosto de 2020

RESENHA DE PATY LOPES sobre o CAPETIM no FESTIVAL MBA'E PORÃ

Constituição

Artigo 196

A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO.

Diante de um manifesto cultural, os artistas sulmatogrossenses se uniram com a finalidade de alcançar contribuições para compras de EPIs e construção de um poço artesiano para o povo indígena da região. 

Um festival onde a cultura do povo parece ter vida própria. Quanta diversidade cultural, quanto conhecimento!
Amanheci impactada com tudo que assisti.

Sou grata ao amigo Fabrício Moser ter dado abertura a esse movimento carregado de brasilidade. 

Assisti o cortejo do grupo Teatro Maracangalha.
Cortejo já assisti vários, mas poéticos, nenhum. 

Se não me engano o modernismo de  Oswald de Andrade foi relembrado; e certamente esse se movimentou na tumba.

Como se não bastasse Lobivar aparece, a cultura de Mato Grosso do Sul gira na ciranda. 

Sarobá é o encontro que se dá ao cortejo, assim me disseram. 

E sarobá também é um dos poemas de Lobivar de Matos.

Sarobá liberdade, saroba opinião! 

Demarquem as terras!

Em meia a uma enchurrada de textos potentes ouvi isso!

A poesia não compra sapatos, mas como andar sem poesia?

E lágrimas desceram...

Logo eu do Rio de Janeiro, vi o convite a Zé Pereira para o cortejo, vamos unir os povos?

A causa é justa.

Os textos potentes.

E pareciam criar asas, voavam alto, coloridas por emoções, acolhidos por um céu azul, um sol cujo ouro parecia despejar sobre os artistas encarregados de parir a arte viva.

A constituição ali, mostrando que estamos alicerçados.

Antônio conselheiro como líder foi convocado, assim como Marçal de Souza, grandes ícones da resistência.
Os indígenas não os esquecem, pois deles emanava proteção.

A mensagem foi dada, inesquecível tudo que assisti!

Uma ceia rica que emanava conhecimentos, um Brasil antes adormecido estava ali.

E como se não bastasse um vídeo potente compôs essa transmissão, que irá de manifestos até o dia dezesseis de agosto. 

Era um vídeo de uma espanhola, estudante de fotografia artística, em uma tribo, tudo real, vi um Brasil desabrochar para mim!

Estado de encantamento é pouco, deslumbrante toda nossa cultura que atravessa espaços e nos faz entender nossa identidade.


Paty Lopes é resenhista teatral.