SINOPSE
Sinhá Rosinha quer casar, mas, como enfrentará o
autoritário pai, o prepotente dom Cristóvão, o ex-namorado e seu apaixonado
pretendente? Como escapará de um casamento forjado pelo dinheiro e viverá o seu
amor desimpedido? Como diz sinhá Rosinha: “que se dane seu dinheirinho eu quero
é o amor!”. Uma farsa que exalta o valores como a independência, a arte e o
amor.
HISTÓRICO
O Teatro
Imaginário Maracangalha, grupo de pesquisa em teatro de rua e espaços não
convencionais de encenação, ao longo de sua trajetória construiu uma
dramaturgia própria a partir do documentário, memória, cultura popular e
literatura.
Através do
“Prêmio Rubens Corrêa de Teatro 2014”, o grupo estreia a montagem do espetáculo
“A Tragicomédia de Dom Cristóvão e Sinhá Rosinha” do dramaturgo espanhol
Federico Garcia Lorca, escrito na fase juvenil e lúdica do autor.
Nessa nova
construção o grupo parte para outro processo de pesquisa que é a encenação de
um texto /dramaturgia pronta onde a “farsa”, gênero popular de teatro, é levado
a cena com humor, drama e crítica social.
No processo
de pesquisa o grupo investigou a cultura popular na fronteira com o Paraguai e
a Bolívia e paralelos nas relações de gênero, patriarcado, ruralismo e capital,
presentes na obra e na formação cultural do Mato Grosso do Sul a partir de suas
fronteiras.
Realizou
dois “Seminários Arena Aberta: Gênero e latifúndio e Na rua sem fronteira” além
da leitura dramática da obra “O Idílio da Carvoeirinha” de Garcia Lorca.
Federico
García Lorca tornou-se um dos expoentes máximos da literatura espanhola
e mundial. A poesia e a obra teatral de Lorca, tornou-se
bastante conhecida por sua envergadura trágica e por sua universal e
recorrente temática de amor, morte e liberdade revelando-se um artista
preocupado com a renovação da cena e sua recepção, cuja meta era a
realização de um teatro eminentemente popular: na linguagem e no acesso.
Na
perspectiva de linguagem e acesso do teatro de rua e da arte pública, o grupo
composto pelos atores e atrizes Alê Moura, Camilah Brito, Fran Corona, Fernando
Cruz, Moreno Mourão e Renderson Valentim, legitima-se como um grupo de criação
e pesquisa de trabalho continuado. O grupo somou suas habilidades à pesquisa da
cenografia, adereços, figurino e musicalidade com profissionais e pesquisadores
das áreas relacionadas a seus processos de encenação.
O artista
plástico GHVA assina a cenografia, figurino, adereços e maquiagem, o músico e
maestro Jonas Feliz é o diretor musical do espetáculo sob a direção de Fernando
Cruz.
Assim, o
grupo é reconhecido pela seriedade e profissionalismo em suas construções, já
que às mesmas não ficam engavetadas ou restritas a apresentações de execuções
de projetos, e sim, em circulação dentro e fora do Brasil, tratando o recurso
público como forma de expansão da arte pública chegando a toda população na
rua, de forma democrática.
A execução desse projeto torna pública esta importante obra, assim como
,coloca o nome do autor e a sua relação com a contemporaneidade e nossa
cultura em seu devido lugar e tempo.
Seminários realizados no processo de pesquisa
Seminário Arena Aberta – Na Rua sem Fronteira
Com Ricardo Cafure,
diretor cultural Associação cultural Colônia Paraguaia e Pto de Cultura, Ingra Padilha do Grupo Tìkai Bolívia, Rodrigo Teixeira,
músico e jornalista, Thiago Carvalho professor UEMS
Lançamento do livro “Os Pioneiros – A
Origem da Música Sertaneja de MS” de Rodrigo Teixeira
Seminário Arena Aberta – Gênero e Latifúndio
Com Jacy Correa Curado, doutora
em psicologia social pela PUC/ SP, mestre em estudos de gênero ISS/ Holanda,
professora adjunta da faculdade de Ciências Humanas da UFGD.
Leitura Dramática do
texto “O idílio da Carvoeirinha” de Federico Garcia Lorca
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