segunda-feira, 17 de agosto de 2015
terça-feira, 21 de julho de 2015
sexta-feira, 10 de julho de 2015
TEKOHA no Festival Matias de Teatro de Rua em Rio Branco/AC
O Teatro Imaginário Maracangalha apresentará o espetáculo Tekoha - Ritual de vida e morte do Deus Pequeno dias 12, 15 e 17 no Festival Matias de Teatro de Rua no Acre.
Segue a programação.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
TransCine na Tomada do Brasil pelas Artes Públicas em Campo Grande/MS
Produção realizada pelo TransCine para Tomada do Brasil pelas artes Públicas no Dia contra a violência policial.
O vídeo trata-se de um trecho da música da Legião Urbana Bader Meinhof Blues, que retrata a violência gratuita da polícia em suas abordagens.
O vídeo trata-se de um trecho da música da Legião Urbana Bader Meinhof Blues, que retrata a violência gratuita da polícia em suas abordagens.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
TOMADO DO BRASIL PELA ARTE PÚBLICA – MANIFESTO CAMPO GRANDE/ MS
TOMADO DO BRASIL PELA ARTE PÚBLICA – MANIFESTO CAMPO GRANDE/ MS
GRITAMOS!!!!!!!! Estamos aqui!!! Carregados, fartos, incontroláveis, tomados por ações e palavras que possuem desejo de LIBERDADE, palavras que precisam assumir a função de manifesto, se tornando um documento que registra para cobrar. Pegar o silêncio e fazê-lo gritar! Gritamos, contra a VIOLÊNCIA e pela LIBERDADE, e ao fazermos, percebemos que somos vários grupos com diferentes maneiras de vivenciar a cidade: Indígenas, Artistas, Trabalhadores, Crianças, Jovens, Cidadãs, Cidadãos... todos, por questões comuns, rechaçam veementemente as inaceitáveis ações repressivas de instituições como a polícia, e as gestões incompetentes e fundamentalistas dos representantes políticos. Bem diferente do que fora assegurado pela Constituição Brasileira.
TODOS sentem os efeitos da profunda crise política que está mergulhada a sociedade brasileira, e nas diferentes partes do país ela se expressa com singularidades, em Campo Grande, capital do Estado do Mato Grosso do Sul, além do total abandono do poder público com as políticas voltadas para artes e práticas culturais, com destaque para a corrupção que desviou recursos garantidos em Lei: 1% prá Cultura, Plano Municipal de Cultura, Sistema Municipal de Cultura, FMIC e FomTeatro, também acumulamos problemas na saúde, educação, habitação, mobilidade urbana. No entanto, as ações de questionamento, participação democrática na gestão pública e resistência aos descasos e desmandos, vêm sendo covardemente reprimidas, sobretudo, pelas investidas policiais e da guarda municipal, que se prestam, mais do que nunca, a função de braço armado do poder constituído.
CONTRA as negligências políticas do poder público e as repressões policiais enfrentadas por artistas e culturas que fazem da cidade seu espaço de expressão, é que diferentes coletivos de artes, artistas e cidadãos, se agruparam para se conhecerem, discutirem, analisarem os problemas e proporem estratégias de resistência ao quadro que nunca foi tão desfavorável.
A VIOLÊNCIA praticada pelo Estado seja pela repressão ou corrupção, precisam ser temáticas debatidas e combatidas na sociedade, nessa direção o movimento nacional de “Tomada do Brasil pela Arte Pública”, que será realizado no dia 27 de Junho em todo país, lembrará a atriz e palhaça Lua Barbosa, que foi assassinada pela violência policial na cidade de Presidente Prudente (27/07/2014). Evento que em Campo Grande, também gerará ações, protestos e ocupações dos espaços públicos pela arte e cultura, significa “tomar a cidade”, seus espaços, territórios, lugares livres, para debatermos e construirmos a cidade que queremos, com menos repressão e desonestidade, mais criativamente e liberdade.
DE forma ampla e coletiva o direito à cidade possibilita refletir e reinventar a cidade que desejamos. A Arte pública salva da neurose e da manipulação, da burrice e da falta de opção!
ESTADO, ESTADO, ESTADO! Este Estado de coisas não se perpetuará! Não nos calam nem nos prendem, nem a morte pode nos deter, a arte e a cultura são sempre, incontroláveis, necessitam de liberdade para se manifestar. No abandono e no descaso, arte e cultura são acolhedoras; mesmo cerceada por grades e câmeras, elas mostram a imensidão livre do céu para reinventar homens como pássaros; Quando arte e cultura foram atacadas e o corpo do artista foi assassinado, um dia inteiro foi inventado para lembrarmos Lua, que passou magicamente, não sem antes, deixar milhares de vozes se levantando e gritando aqui estamos. Lua Barbosa vive!!!
Rede Brasileira de Teatro de Rua, Teatro Imaginário Maracangalha, Grupo Camuanga de Angola - Mestre Pequeno, Coletivo VDL - Nova Lima, Coletivo La Firma - Nova Lima, Coletivo Terra Vermelha, Rede Unida, Teatral Grupo de Risco, Escola de Curimba, Flor& Espinho Teatro, Circo do Mato, DançaUrbana, SOS Cultura e quem mais for chegando..........assine......................
Campo Grande,26 de junho de 2015.
quinta-feira, 25 de junho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
Dia 27 de junho: Tomada do Brasil pelas Artes Públicas:
Dia da Lua contra violência policial!
TOMAR O BRASIL! TOMAR AS RUAS!
A violência institucionalizada pelo Estado fez mais uma vítima: a atriz, palhaça e produtora cultural Luana Barbosa. No dia 27 de junho de 2014, a jovem Lua preparava-se para comemorar seus 25 anos de idade, recém completados, quando ela e seu namorado foram abordados de forma tão equivocada quanto truculenta por uma blitz policial, na cidade de Presidente Prudente. Um disparo desnecessário, estúpido, gratuito, saiu da arma de um policial, como tantos outros, treinado para desconfiar das pessoas, para percebê-las como inimigos da lei e da ordem. Esse único disparo silencio a voz e o sorriso de Luana.
Lua Barbosa não é um caso isolado, nem uma exceção: a arbitrariedade, o total desrespeito aos direitos humanos e a violência desmedida constituem hoje o cotidiano do trato do Estado com a população. A sua corporação policial militar, desde sua formação, ainda em tempos de ditadura civil militar, mantem-se em permanente estado de guerra contra trabalhadores e trabalhadoras, contra a juventude negra, as denominada minorias e contra as camadas mais baixas da população. A polícia militar tem atendido aos valores excludentes e preconceituosos do Estado, não poupando gastos imensos em equipamentos, armamentos e treinamentos de combate. E pelo caminho desse Estado e de sua polícia, as vítimas multiplicam-se em números de guerra, são Amarildos, Claúdias, Luanas e tantos mais que perdem suas vidas, vítimas da guerra da elite brasileira contra o povo brasileiro.
Nós, da REDE BRASILEIRA DE TEATRO DE RUA, não entraremos nessa guerra. Mas nos manifestaremos! Declaramos o dia 27 de junho como DIA NACIONAL DA TOMADA DO BRASIL! ocuparemos ruas, praças, vielas com nossa arte, com nossas vozes, com nossas músicas. Tomaremos as cidades, invadiremos seus espaços públicos, e cantaremos pela Arte Pública, pela Saúde Pública, pela Educação Pública, pelo direito a Moradia, cantaremos por um país que respeite a dimensão da convivência pública e pacífica, pelo direito a diversidade e pela justiça social, política e econômica. Tomaremos nossas cidades, com arte, com música, com dança, com loucura, com afeto, com tambores, com liberdade, com bandeiras, com gritos, com festa, com troca e teatro.
Pelos espaços públicos!
Pelas artes públicas!
Por cidades mais públicas!
segunda-feira, 25 de maio de 2015
MANIFESTO RBTR
MANIFESTO
Rede Brasileira de Teatro de Rua – Sorocaba/SP – 17 de Maio de 2015
SOMOS articuladores e articuladoras da Rede Brasileira de Teatro de Rua. Já há oito anos ouvimos, dialogamos, aguardamos, lutamos, rebatemos, sentamos, exigimos desse governo ações concretas e de fato efetivas pela arte pública e pela cultura do nosso país. Agora, o diálogo é única oferta já que o orçamento vergonhosamente vêm sumindo aos nossos olhos, ano a ano. Sentimos que o sim ao diálogo deixou de ser possibilidade de transformação para tornar-se um estado de legitimação de uma falsa democracia, de uma falsa participação, de um falso programa de cultura que nunca houve.
Cansamos! Não da luta, cansamos desse tipo de política da migalha. Não vemos sentido em sentar e dialogar com um ministro ou secretário, se as conversas sempre esbarram na falta de verba. Por quais ralos escoam nosso dinheiro? No pagamento dos juros? No setor de marketing das empresas? Nos gastos com militarização? Nas poucas famílias que controlam a mídia? Nos megaeventos? Nas empreiteiras e sua especulação imobiliária? Nos bancos? Nesse discurso que se diz popular, democrático e participativo, nunca antes na história desse país, as instituições privadas lucraram tanto.
“Não mexe comigo, que eu não ando só!” E por isso, fortalecemos a nossa luta, engrossando esse caldo com os professores, com os movimentos de moradia, com os movimentos pela saúde pública, com as pautas pela desmilitarização da polícia, com o movimento indígena, com as mães de maio, com o movimento contra o genocídio nas periferias, com as pautas de descriminalização da maconha, com os quilombolas, com os povos da floresta, com o movimento LGBT, com as culturas populares, com os movimentos feministas, com o movimento negro, com as periferias, com os trabalhadores e trabalhadoras de todo país.
Não há como produzir pensamentos, pautas, programas e leis mais elaboradas para a cultura do que as já construídas nesses últimos anos. Sabemos o que queremos. Já fizemos inúmeras cartas, documentos, reuniões. O que é necessário para o fomento efetivo dos trabalhadores e trabalhadoras de cultura desse país, já está documentado há muito tempo. Resta pôr em prática.
O dinheiro e energia das caravanas, das conferências e das reuniões, pra nós torna-se agora um desperdício, um falso processo, uma falácia. Estamos reunidos, estamos conversando, continuamos nos organizando, mas agora seremos claros e diretos.
Edital não é política pública. Exigimos:
‐ os editais transformados em leis com dotação orçamentária própria, com comissões eleitas pela sociedade civil.
‐ a criação da LEI PRÊMIO TEATRO BRASILEIRO, nessas condições.
‐ a criação da LEI PRÊMIO PARA AS ARTES PÚBLICAS, nessas condições.
‐ a mínima fatia do orçamento de 2% em nível federal, 1,5% em nível estadual e 1% em nível municipal (PEC 150)
‐ o fim da renúncia fiscal, da Lei Rouanet e de seu simulacro, o Pro-cultura.
No sentido de viabilizar essas pautas, estamos prontos. Unimo‐nos a diferentes frentes de luta porque entendemos que o projeto maior é de uma sociedade que seja de fato pública e igualitária nas condições de sobrevivência de todos os seres humanos. Não faremos figuração em eventos do governo, nem demonstraremos apoio a um governo que não cumpre suas promessas, tampouco aceitaremos nada menos que o mínimo produzido por nossa categoria em oito anos de muita militância e pensamento conjunto.
(em anexo, as cartas produzidas pela RBTR)
Sem mais.
E com os nossos, cada vez mais...
Rede Brasileira de Teatro de Rua – Sorocaba/SP – 17 de Maio de 2015
quarta-feira, 6 de maio de 2015
Estréia da TRAGICOMÉDIA DE DOM CRISTOVÃO E SINHÁ ROSINHA
SINOPSE
Sinhá Rosinha quer casar, mas, como enfrentará o
autoritário pai, o prepotente dom Cristóvão, o ex-namorado e seu apaixonado
pretendente? Como escapará de um casamento forjado pelo dinheiro e viverá o seu
amor desimpedido? Como diz sinhá Rosinha: “que se dane seu dinheirinho eu quero
é o amor!”. Uma farsa que exalta o valores como a independência, a arte e o
amor.
HISTÓRICO
O Teatro
Imaginário Maracangalha, grupo de pesquisa em teatro de rua e espaços não
convencionais de encenação, ao longo de sua trajetória construiu uma
dramaturgia própria a partir do documentário, memória, cultura popular e
literatura.
Através do
“Prêmio Rubens Corrêa de Teatro 2014”, o grupo estreia a montagem do espetáculo
“A Tragicomédia de Dom Cristóvão e Sinhá Rosinha” do dramaturgo espanhol
Federico Garcia Lorca, escrito na fase juvenil e lúdica do autor.
Nessa nova
construção o grupo parte para outro processo de pesquisa que é a encenação de
um texto /dramaturgia pronta onde a “farsa”, gênero popular de teatro, é levado
a cena com humor, drama e crítica social.
No processo
de pesquisa o grupo investigou a cultura popular na fronteira com o Paraguai e
a Bolívia e paralelos nas relações de gênero, patriarcado, ruralismo e capital,
presentes na obra e na formação cultural do Mato Grosso do Sul a partir de suas
fronteiras.
Realizou
dois “Seminários Arena Aberta: Gênero e latifúndio e Na rua sem fronteira” além
da leitura dramática da obra “O Idílio da Carvoeirinha” de Garcia Lorca.
Federico
García Lorca tornou-se um dos expoentes máximos da literatura espanhola
e mundial. A poesia e a obra teatral de Lorca, tornou-se
bastante conhecida por sua envergadura trágica e por sua universal e
recorrente temática de amor, morte e liberdade revelando-se um artista
preocupado com a renovação da cena e sua recepção, cuja meta era a
realização de um teatro eminentemente popular: na linguagem e no acesso.
Na
perspectiva de linguagem e acesso do teatro de rua e da arte pública, o grupo
composto pelos atores e atrizes Alê Moura, Camilah Brito, Fran Corona, Fernando
Cruz, Moreno Mourão e Renderson Valentim, legitima-se como um grupo de criação
e pesquisa de trabalho continuado. O grupo somou suas habilidades à pesquisa da
cenografia, adereços, figurino e musicalidade com profissionais e pesquisadores
das áreas relacionadas a seus processos de encenação.
O artista
plástico GHVA assina a cenografia, figurino, adereços e maquiagem, o músico e
maestro Jonas Feliz é o diretor musical do espetáculo sob a direção de Fernando
Cruz.
Assim, o
grupo é reconhecido pela seriedade e profissionalismo em suas construções, já
que às mesmas não ficam engavetadas ou restritas a apresentações de execuções
de projetos, e sim, em circulação dentro e fora do Brasil, tratando o recurso
público como forma de expansão da arte pública chegando a toda população na
rua, de forma democrática.
A execução desse projeto torna pública esta importante obra, assim como
,coloca o nome do autor e a sua relação com a contemporaneidade e nossa
cultura em seu devido lugar e tempo.
Seminários realizados no processo de pesquisa
Seminário Arena Aberta – Na Rua sem Fronteira
Com Ricardo Cafure,
diretor cultural Associação cultural Colônia Paraguaia e Pto de Cultura, Ingra Padilha do Grupo Tìkai Bolívia, Rodrigo Teixeira,
músico e jornalista, Thiago Carvalho professor UEMS
Lançamento do livro “Os Pioneiros – A
Origem da Música Sertaneja de MS” de Rodrigo Teixeira
Seminário Arena Aberta – Gênero e Latifúndio
Com Jacy Correa Curado, doutora
em psicologia social pela PUC/ SP, mestre em estudos de gênero ISS/ Holanda,
professora adjunta da faculdade de Ciências Humanas da UFGD.
Leitura Dramática do
texto “O idílio da Carvoeirinha” de Federico Garcia Lorca
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