segunda-feira, 22 de novembro de 2010

VIII Encontro da RBTR em Campo Grande/MS

Programação do VIII Encontro da RBTR

Dia 24
12h Almoço
16h CortejoRoteiro: FESMAT »» Via Morena »» Fernando Correa »» R.14 »» R. Barão »» R.13 »» Pça Ary Coelho.
17h Apresentação “O Palhaço no 1/2 da Rua”, Circo do Mato – Grupo de Artes Cênicas, MS.Local: Pça Ary Coelho
20h Jantar
21h Abertura Oficial do EncontroLocal: Templo (sede Flor e Espinho Teatro)- Intervenção Poética com Emmanuel Marinho, MS- Lançamento do Livro “Teatro de Rua no Brasil” de Licko Turle, RJ- Confraternização de Abertura.


Dia 25
09h às 11h30 Apresentação dos grupos participantes e construção da pauta do Encontro.Local: Sede do Circo do Mato.
12h Almoço
13h30 Roda de Conversa
16h30 Apresentação – “A Princesa Engasgada” - Teatral Grupo de Risco, MS.Local: Pça Ary Coelho.
18h Apresentação “O Básico do Circo”, Núcleo Pavanelli, SP.Local: Pça Ary Coelho.
20h30 JantarEspaço troca-troca, onde os grupos apresentam suas produções.Local: FESMAT

Dia 26
9h às 11h30 Roda de ConversaLocal - Sede do Circo do Mato
12h Almoço
14h Roda de ConversaLocal: FESMAT

16h30 Apresentação “Tekoha - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno” – Grupo Teatro Imaginário Maracangalha, MS.Local: Pça Ary Coelho
17h30 Apresentação “Vale dos Sentidos” – Grupo Tibanaré, MT.Local: Pça Ary Coelho.
20h30 Jantar
GTsü  Núcleo de pesquisadoresü  Estéticasü  Sustentabilidadeü  Outros a serem sugeridosü 

Dia 27
9h Apresentação “El Magnífico Duelo” Grupo Desnudos Del Nombre, MS.Local: Calçadão da Barão
10h Apresentação “A festa da Rosinha Boca Mole...” - Grupo Mamulengo da Folia, PELocal: Calçadão da Barão

12h Almoço
13h30 Roda de conversa e encaminhamentos.Local: FESMAT
17h Apresentação “Sob Controle” – Grupo Flor e Espinho Teatro, MS.Local: Pça Ary Coelho
21h Show música/contramúsica – Tom ZéLocal: Centro de Convenções Albano Franco


Dia 28
10h às 12h Roda de TereréLocal: Pça do Horto FlorestalCriação da Carta de campo Grande
12h Almoço
14h às 18h Roda de TereréLocal: Pque das Nações IndígenasFinalização da Carta, Cortejo e leitura pública da carta

19h40 Confraternização PantaneiroLocal: FESMAT

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

4° FestCamp - Tekoha compõe programação!

Começou nesta semana o 4° FestCamp - Festival Nacional de Teatro de Campo Grande. Durante os dias 6 a 15 de Agosto, vários espetáculos serão apresentados nas Praças Ary Coelho e Rádio Clube, onde um lona de circo foi montada, e nos teatros Aracy Balabanian e Glauce Rocha, além das escolas e ruas da Capital.
Para acompanhar a programação completa, acesse:
http://festcamp.blogspot.com




Dia 11, às 16h, o nosso espetáculo, Tekoha - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno, sairá às ruas para, mais uma vez, contar a história do Guerreiro dos Lábios de Mel, Marçal de Souza. A peça passou por algumas alterações, agora, Fernando Cruz, diretor do grupo, também entra em cena. Venha conferir!Esperamos todos na Praça Ary Coelho!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

"Contos da Cantuária" arranca risos e aplausos do público trazendo lições medievais à atualidade

A arena foi formada na tarde de ontem (29) na Praça da Liberdade de Bonito, por crianças, jovens e adultos, que ouviram a competição de contos do grupo “Teatro Imaginário Maracangalha”. Durante a apresentação no 11º Festival de Inverno de Bonito, a interação com o público foi cheia de emoção com as risadas gostosas daqueles pequeninos que descobrem a expressão teatral. O texto era medieval mas o público pôde perceber que temas do passado tranquilamente podem ser abordados na contemporaneidade.

O autor da peça, Geoffrey Chaucer, nascido em Londres por volta de 1340, revela uma análise profunda da natureza humana, realizada com muito humor e simpatia. A encenação conta à história de vários peregrinos que pretendem visitar o túmulo de Santo Tomás Becket de Canterbury e se reúnem por acaso na taverna do Tabardo. O taverneiro sugere que cada um conte uma história, prometendo um belo jantar ao melhor narrador.
“Contos da Cantuária” é dirigido pelo ator e diretor Fernando Cruz que utilizando de diversos tipos de espaços para representação, investiga a arte teatral, discutindo e construindo conceitos através de diálogos estéticos.Busca as diversas possibilidades destes espaços e linguagens que levam em conta forma e conteúdo que possam interferir no cotidiano das pessoas, tornando o palco e a rua um local de observação e exploração quanto à pesquisa e expressão.

Fernando Cruz é formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, participou de diversos cursos teatrais em Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Atuou em várias peças no Estado, como “Histórias Indígenas” e “Amor por Anexins”, além de ministrar cursos e dirigir várias peças. Fez cinema participando como ator do filme “Brava Gente Brasileira” e fez a preparação de elencos do filme “Paralelos”. Atualmente é diretor do Teatro Imaginário Maracangalha e preside a Cia. das Artes que é uma sociedade que reúne profissionais de diversas áreas com o intuito de pesquisar o universo das artes, produzir peças teatrais, shows musicais, exposições, ministra oficinas e workshops. Mantém um ateliê onde pesquisa, cria e elabora seus cenários, figurinos, bonecos e adereços, que são utilizados em suas produções, e também na elaboração de “ferramentas” pedagógicas para auxiliar os profissionais em Educação.


Fonte: Site 11° Festival de Inverno de Bonito
Gisele Colombo

segunda-feira, 12 de julho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

TEKOHA - vídeo

Vídeo produzido pela equipe do Ibiss/Co - Instituto Brasileiro de Inovações Pró - Sociedade Saudável.

http://www.ibiss-co.org.br/site/noticiaVer/193/


quarta-feira, 2 de junho de 2010

" Um grito no silêncio de injustiça"

A semana de estreia do espetáculo TEKOHA chegou ao fim nesta segunda-feira(31), na Aldeia Urbana Marçal de Souza. A última apresentação foi marcada pela participação da comunidade, em especial, das crianças que puderam conhecer, através do teatro de rua, a vida deste líder indígena que deu nome a aldeia.







Durante o fim de semana, o Teatro Imaginário Maracangalha, passou por 4 localidades; nas aldeias Água Bonita, Darci Ribeiro e Marçal de Souza, além da apresentação no centro da cidade, na praça Ari Coelho. Muitas foram as impressões, diferentes conforme o público.



O Deputado Estadual Pedro Kemp - que assistiu a apresentação na noite de segunda - conta que quando foi presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos - Marçal de Souza (CDDH), durante o julgamento dos acusados do assassinato, a entidade saiu em manifestação pelo fim da impunidade, cobrando providências ao caso. "A nossa população ainda é carente de informações, não tem acesso, às vezes o que vem, chega de forma distorcida. O teatro reaviva, torna presente. O espetáculo Tekoha é dinâmico e didático, recontou a luta do Marçal. Em vários momentos me emocionei, pois Marçal influenciou muito na minha militância política." pontua Kemp.


O representante do Centro Indigenista Missionário (CIMI), Flávio Vicente, afirma que percebeu na peça simbolismos significativos da cultura indígena, que foram incorporados com cuidado ao espetáculo. "A relação do Maracá com Marçal foi utilizada muito bem, este é um instrumento de religiosidade, mas também de luta dos guarani. A peça é um grito no silêncio de injustiça."



A semana de estreias terminou, mas , a luta e o espetáculo continuam. Uma nova agenda de apresentações pelo interior do estado, está sendo elaborada.
Vida Longa ao nosso TEKOHA!


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Estreia do espetáculo TEKOHA


Foto de Laila Pulchério



Depois de seis meses de pesquisa e muitos ensaios, o espetáculo “Tekoha - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno”, do Teatro Imaginário Maracangalha, já tem data marcada para sua estreia. A primeira apresentação acontecerá no dia 28, sexta-feira, na Aldeia Urbana Marçal de Souza, e segue ao longo da semana em diversos pontos da Capital.
Após 26 anos do assassinato do líder indígena guarani Marçal de Souza, sua história será contada através do teatro de rua. A trajetória de vida, a resistência histórica na luta pela terra e direitos dos povos indígenas, será representada por cinco atores em cena, tendo como linha condutora a morte e o conflito no julgamento, além de uma leitura contemporânea do papel das instituições como, imprensa, igreja, poder público e latifúndio, envolvidas no contexto de sua morte.
Marçal, guarani - nhandéva, denunciou a invasão de terras pelos fazendeiros, explorações, ilegalidades e desrespeito com as populações tradicionais, e logo foi alvo de perseguição dos latifundiários, recebendo intimidações e ameaças até ser assassinado em 1983. Os acusados por sua morte foram julgados, mas absolvidos.
A criação do espetáculo passou por um intenso processo de pesquisa. Recursos audiovisuais, textos e debates, foram elementos essenciais para a construção de uma leitura crítica, e um entendimento mais amplo acerca da realidade dos povos guarani em Mato Grosso do Sul. Os movimentos sociais, pessoas que conviveram com o líder e pesquisadores, contribuíram para o desenho das linhas gerais da peça. Em Abril, o grupo contou com o valoroso auxílio de Edna de Souza, filha de Marçal, que esteve com a equipe para um bate-papo, junto com Margarida Marques, jornalista que acompanhou, e registrou, momentos significativos da luta de Tupã-i,
Fernando Cruz, diretor do espetáculo, afirma que “A partir da história de Marçal, pretendemos abrir uma reflexão sobre todas as lutas travadas pelas populações excluídas; lutas que traduzem a resistência de um povo e a garantia de melhores condições de vida. Isso nos remete aos povos quilombolas, aos movimentos populares e sociais, entre tantos outros. Marçal de Souza se correlaciona com todas essas causas.” Pontua Cruz.
O grupo apresentou quadros da peça em dois importantes momentos da cultura indígena do estado; em comemoração ao Dia do Índio, na Aldeia Urbana Marçal de Souza, e no evento AVA MARANDU – Os guarani convidam. A repercussão foi positiva, e ultrapassou as fronteiras pantaneiras, prova disso, foi o convite feito pela de revista online Kalango, que contará na sua primeira edição com uma reportagem sobre o espetáculo sul-mato-grossense.
A estreia acontece dia 28, às 18 horas, na Aldeia Urbana Marçal de Souza, dia 29, às 10 horas na Praça Ary Coelho, e às 17 horas, na aldeia Água Bonita, e por último, dia 30, às 15h, na Darcy Ribeiro.

O Teatro Imaginário Maracangalha foi contemplado pelo edital do Fundo Municipal de Fomento ao Teatro da Fundação Municipal de Cultura de Campo Grande - FOMTEATRO/FUNDAC, edição de 2009.

FICHA TÉCNICA
Direção: Fernando Cruz
Elenco: Emmanuel Mayer, Lika Rodrigues, Aniela Paes, Camilah Brito, Mauro Guimarães
Pesquisa: Patrícia Rodrigues
Alegoria: Lício Castro
Cenografia: Zé Eduardo Calegari Paulino
Figurino: Ramona Rodrigues
Fotos: Laila Pulchério
Produção: Ana Capilé
Preparação Vocal: Fábio Bernovique
Sistematização de conteúdo e Assessoria de Imprensa: Rafaela Muniz

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Dois jovens indígenas e o cacique da etnia guarani, após a apresentação do espetáculo Tekoha - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno, no projeto AVA MARANDU, falam sobre suas impressões sobre a peça. Assista!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Espetáculo Tekoha compõe programação do AVA MARANDU - Os guarani convidam

A estreia do espetáculo "Tekoha - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno", já tem data marcada. A peça foi incorporada a programação do projeto AVA MARANDU - Os guarani convidam, realizado pelo Pontão de Cultura Guaicuru. Será na Sexta- feira(14), às 9 horas, na Praça Ary Coelho, que a população campo-grandese poderá conhecer a história de luta do líder guarani, Marçal de Souza.

É o início da caminhada. O grupo ainda irá passar, ao longo do mês de Maio, por cinco aldeias indígenas do Estado. As apresentações nas Aldeias Urbanas Marçal de Souza e Água Bonita, já estão confirmadas.

Esperamos todos!
Evoé.


SOBRE O AVA MARANDU
O projeto percorreu diversas aldeias indígenas em Mato Grosso do Sul, com oficinas de audiovisual e fotografias, e paralelamente promoveu dois concursos; um de Cartilha Ilustrada da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, e o outro de desenho, redação, poesia ou quadrinhos com a temática Cultura e Direitos Humanos dos Povos Guarani.
Para saber mais, visite o sítio do Ava Marandu
www.pontaodeculturaguaicuru.org.br/avamarandu/