segunda-feira, 25 de março de 2019

SELECIONADOS PARA 8ª TEMPORADA DO CHAPÉU

O Teatro Imaginário Maracangalha agradece as inscrições recebidas para compor a programação da 8ª Temporada do Chapéu e com grande felicidade divulga a lista os espetáculos de teatro de rua que participarão desta oitava edição.

Espetáculos Nacionais Selecionados:
FUZURUFAFA BAFAFAZURU
GRUPO ROSA DOS VENTOS - Presidente Prudente/SP

A trupe de palhaços resolve apelar para a alta tecnologia e leva para dentro do espetáculo artistas famosos evocados pelo publico. Fuzurufafa Bafafazuru é uma trama para o sucesso, cheio de surpresas, musicas e presepadas que são a marca do Rosa dos Ventos.
Uma espécie de "futuro do circo", que mistura drone monocóptero caseiro acoplado de projetor holográfico a mais grande excentricidade musical e coisas do sítio. Um espetáculo explosivo, capaz de despertar grandes emoções no público.

Elenco: Fernando Ávila (Dez pras Sete)
Luiz Paulo Valente (Seu Lavanco)
Tiago Munhoz (Custipíl de Pinoti)
Texto: Grupo Rosa dos Ventos
Direção: Grupo Rosa dos Ventos
Criação Musical: Grupo Rosa dos Ventos


UM CANTO PARA CAROLINA
CIA DOS INVENTIVOS – São Paulo/SP 


Os irmãos João, José e Vera recebem de presente o primeiro exemplar da publicação do livro-diário “Quarto de despejo”, escrito por sua mãe, Carolina Maria de Jesus. Mergulhando no cotidiano registrado por ela, os filhos revivem suas histórias de luta por uma vida melhor. “O maior espetáculo do pobre da atualidade é comer.” Carolina Maria de Jesus.

Artistas criadores: Adilson Fernades, Aysha Nascimento, Marcos Di Ferreira e Tainã Azevedo 
Concepção e direção geral: Flávio Rodrigues
Dramaturgia em processo colaborativo com a Cia. dos Inventivos: Tadeu Renato




VIKINGS E O REINO SAQUEADO
CIA. OS PALHAÇOS DE RUA - Londrina/PR

Os palhaços Batata Doce e Turino estão agora imersos na cultura Nórdica, se apresentam como atrapalhados guerreiros Vikings voltando a seu reino após terem realizado grandes viagens e desastrosas batalhas pelo mundo. Ao chegarem a seu reino se deparam com sua rainha destituída e o trono tomado por Duques. O desafio dos Palhaços-Vikings é retirar os Duques do poder e devolve-lo para o povo. Para isso, vão se utilizar de suas ferramentas circenses construindo um espetáculo de circo e teatro de rua junto ao público.

Palhaços-Vikings: Adriano Gouvella e Lucas Turino
Direção: Cia. Os Palhaços de Rua
Dramaturgia: Cia. Os Palhaços de Rua
Figurino e adereços: Alex Lima
Maquiagem: Cia. Os Palhaços de Rua
Cenário: Alex Lima, Caio Blanco e Cia. Os Palhaços de Rua
Sonoplastia: Cia. Os Palhaços de Rua
Arte Gráfica: Dovinho Feitosa
Fotos: Valeria Félix
Filmagem: Luis Mioto
Pintura do caixote e estandarte: Dani Stegman
Costureiras: Inêz Zeidel e Sueli Pezenti
Produção: Adriano Gouvella

SEIS PERSONAGENS À PROCURA DE UM LUGAR
TEATRO&CIDADE - NÚCLEO DE PESQUISA CÊNICA - Belo Horizonte/MG

Ao anoitecer, em meio ao fluxo de pessoas e automóveis, seis estranhas figuras estão à procura de um lugar. À deriva, com seus poucos e precários pertences, se ocupam de tarefas inventadas para tentar manter-se ancorados numa realidade da qual parecem deslocados.

Direção: Rogério Lopes
Criação e dramaturgia: Coletiva
Atores Criadores: Diego Meneses, José Antônio de Almeida, Nayra Carneiro, Pedro Vilaça, Rikelle Ribeiro e Rogério Lopes
Figurino e adereços: Tereza Bruzzi e grupo
Fotografia e filmagem: Naum Produções
Workshop de caracterização: Mauro Gelmini
Workshop de Performance: Flávio Rabelo
Workshop de teoria teatral: Elisa Belém
Workshop de dança: Margô Assis
Workshop de capoeira: Gercino Alves
Workshop de Jogos teatrais: Fernando Linares

SHOW DO PIMPÃO
BRAVA COMPANHIA -São Paulo/SP

Uma intervenção cênica (ou cínica) da Brava Companhia.
Numa localidade qualquer da periferia do capitalismo três miseráveis artistas se juntam para tentar arrecadar algum numerário que lhes garanta a refeição do dia.
Em tempos de crise, fazer graça com a própria desgraça foi a única alternativa que lhes restou como forma de sobrevivência. E se o show não lhes rende o suficiente para comer, ao menos o barulho das risadas do público ajuda a abafar o ronco dos seus estômagos vazios, e a tentar esquecer a própria desnutrição.
Seria trágico... Se não fosse cômico

Criação: Brava Companhia
Direção e Dramaturgia: Ademir de Almeida
Direção Musical: Joel Carozzi
Atores: Fábio Resende, Max Raimundo, Márcio Rodrigues
Figurinos: Cris Lima, Márcio Rodrigues, Rafaela Carneiro
Cenário: Joel Carozzi, Márcio Rodrigues, Sérgio Carozzi
Design Gráfico: Ademir de Almeida
Fotos: Fábio Hirata, Fernando Solidade
Produção: Kátia Alves

Espetáculos Regionais Selecionados:

AMBULANTE
CIA ARTE NEGUS - Campo Grande/MS

Duas pessoas e a desafiadora rotina no universo do “ganha e perde”. Um local onde apenas o mais esperto sobrevive, e para isso é preciso sonhar, ser criativo, se portar como um sujeito matreiro, como um cowboy, um monge e encantar cobras e dragões. “Figura” e “Ououou” são vendedores ambulantes, perderam muito na vida e não querem perder a possibilidade de sonhar. Um é ex-paraquedista militar, o outro um herdeiro de uma longa e distinta linhagem de mascateiros. São opostos que se complementam, e vendem as histórias dos produtos de sua barraca ambulante, pedindo apenas alguns poucos minutos das vidas dos fregueses para que possam sobreviverem em suas próprias.

Direção: Abel Saavedra
Texto: Augusto Figliaggi e Elaine Guarani
Elenco: Augusto Figliaggi e Elaine Guarani
Figurino: Raquel Saldívia e Magê Blanques
Cenário e adereços: Abel Saavedra, Raquel Saldívia,
Elaine Guarani e Augusto Figliaggi
Cenotécnica e sonoplas􀆟a:Rafael Barros e Umberto Lima
Preparação Musical: Estela Ceregat􀆟
Trilha de abertura: "Venham Ver" - Augusto Figliaggi e
Elaine Guarani
Fotógrafo: Rosan Chaves
Música: «Segundo Quarto» - Estela Ceregat

A CORAGEM QUE CONSERVA OS DENTES
COLETIVO CLANDESTINO - Dourados/MS

Os lugares são comuns, as situações cotidianas, os personagens se encontram em qualquer esquina. Todos iguais em suas contradições. De que lado você vai ficar? O Coletivo CLanDesTino propõe o enfrentamento público/personagem/ator de forma tragicômica. Na peça os personagens são representações sociais, alegorias do poder estabelecido em nossa sociedade, uma narrativa de desconstrução social. Parte-se de um mundo ideal, o conflito se estabelece através de metáforas que ressignificam a naturalidade das divisões sociais impostas no mundo contemporâneo.

Direção, figurino e maquiagem: Karla Neves
Dramaturgia: Igor Schiavo
Atuação: Eric Serafim, Igor Schiavo, Ludmila Lopes, Raíque Moura, Romário Hilário


REVOLUÇÃO
TEATRAL GRUPO DE RISCO - Campo Grande/MS

A REVOLUÇÃO é um espetáculo de rua com adaptação do texto “A Revolução na América do Sul” (de Augusto Boal). Desenrola a história de um operário que busca melhoria de salário e ao conseguir é despedido de seu emprego. Zequinha Tapioca, também operário, tenta organizar uma revolução e se torna um dos candidatos a presidência da república. No país, é ano eleitoral. Conchavos políticos e midiáticos são travados enquanto José da Silva e sua mulher tentam sobreviver e alimentar 11 crianças. Disputa de poder. Miséria. Ganância. O retrato desastroso de uma pátria combalida e conspurcada. Com irreverência e graça o elenco encena o espetáculo que provoca o riso e a indignação. Revolução, uma peça para rir, refletir e agir.

Direção: Coletiva –Teatral Grupo de Risco
Produção: Coletiva
Elenco: André Tristão, Ewerton Goulart, Fernanda Kunzler e Yago Garcia
Cenário: Márcia Gomes
Adereços: O grupo
Figurinos: O grupo
Arte visual/Fotos: Helton Perez –Vaca Azul
Texto original: Augusto Boal adaptado pelo Teatral Grupo de Risco


Este projeto conta como investimento do Programa Municipal de Fomento ao Teatro da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

sábado, 23 de março de 2019

Intervenção $acRifício

Intervenção "$acRifício"  

No Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, 22 de março de 2019, vale um registro especial. A apresentação do Teatro Imaginário Maracangalha mesclou dramaturgia das ruas, arte circense e referências cinematográficas para criar uma alegoria da história recente do país.
Em pernas de pau e simulando a manipulação de marionetes, atores representaram a influência do Imperialismo estadunidense sobre a política brasileira, mostrando um presidente que se curva aos interesses do capital internacional em detrimento da soberania do país.
Os bonecos agem e dançam sobre capacetes de operários, numa metáfora sobre a exploração da classe trabalhadora e de como o sistema faz com que os trabalhadores paguem pela crise que ele próprio criou.
A "mala $" e a farda caricata do general denunciam o conluio dos poderes para o golpe na democracia, "com Supremo, com tudo", culminando com a cabeça do ex-presidente Lula usada como "troféu" pelos golpistas – hoje no poder – numa alusão ao famoso filme "O Grande Ditador", de Charles Chaplin.
Por fim, os trabalhadores tomam a narrativa e impõem sua palavra: greve geral derruba general e capitão. Todo poder ao povo.
Viva, Fernando Cruz e Teatro Imaginário Maracangalha!

Foto: Reginaldo de Oliveira