AS MIRAGENS do ASFALTO

 

O Teatro Imaginário Maracangalha apresenta “As Miragens do Asfalto”, espetáculo de rua, de pesquisa etnográfica e montagem de cenas curtas itinerantes e performativas, com base em documentação histórica e na memória oral da comunidade de trabalhadores e trabalhadoras da antiga estrada de ferro Noroeste do Brasil (NOB).
A pesquisa etnográfica realizada pelos atores do Teatro Imaginário Maracangalha está integrada às fontes históricas da AFAPEDI (Associação dos Ferroviários Aposentados ,Pensionistas ,Demitido e Idosos), Sindicato dos Ferroviários da NOB e IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) .
O espetáculo apresenta as narrativas cotidianas de vida dos trabalhadores ferroviários da década de 70 até os dias atuais, abrangendo relações de trabalho e a transformação de seu território diante a privatização, especulação imobiliária e desmonte do patrimônio material e imaterial.
O espetáculo também se utiliza do Vídeo Mapping como arte e intervenção urbana com a parceria do grupo Algo+Ritmo grupo de pesquisa em processos digitais de projeto e intervenções urbanas, vinculado ao curso de arquitetura e urbanismo da UFMS que criou as projeções para o espetáculo dando relevo a memória e patrimônio arquitetônico da ferrovia.
A linha férrea conhecida como Noroeste do Brasil (NOB) e apelidada de “Trem da morte” que partia de Baurú/SP, ligava o Oeste de São Paulo ao Centro Oeste do Brasil, com entroncamento ferroviário para duas importantes fronteiras, Paraguai e Bolívia, adentrando o interior da América do Sul, o que gerou o desenvolvimento econômico e social dessa região do interior do país.








FICHA TÉCNICA
Direção: Fernando Cruz 

Dramaturgia : Fernando Cruz em processo colaborativo com o grupo 

Atuadores: Ariela Barreto, Fernando Cruz, Fran Corona, Moreno Mourão, Paulo Augusto Fernandes, Pepa Quadrini  e Rodrigo Nantes. 

Video Mapping: Algo+Ritmo 

Arte Gráfica: Maíra Espíndola 

Figurino: Atelie Ramona Rodrigues 

Filmagem/Edição e Fotografia: Uári de Arruda 

Este projeto conta com o incentivo da Lei Aldir Blanc do Governo Federal e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e Prefeitura de Campo Grande. 

Apoio: FAPEDI (Associação dos Ferroviários Aposentados ,Pensionistas ,Demitido e Idosos) , Algo+ritmo (Natacha Miranda, Sol Ztt, Alexandre Radtke, Juliana Trujillo, Gilfranco Alves).



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