quarta-feira, 5 de novembro de 2014

5ª TEMPORADA DO CHAPÉU





Horário: 17:00
Local: Concentração Praça Ary Coelho
CORTEJO DE ABERTURA COM OS GRUPOS PARTICIPANTES

Horário: 19:00
Local: Praça Aquidauana
Espetáculo: A Folia no Terreiro de Seu Mané Pacaru
Grupo: Mamulengo da Folia (São Paulo/SP)
Sinopse: A Folia no Terreiro de Seu Mané Pacaru, é um espetáculo de mamulengo onde os personagens que aparecem pra esta festa são, muitos deles, clássicos da cultura popular e outros guardam parentesco próximo com a comédia Dell’Arte. Outros entram ao som e sabor do improviso em cada lugar onde o brincante se instale e a brincadeira se faça tratando do particular que se universaliza na identificação com o público que aprecia e brinca a brincadeira.
Concepção, Direção e Manipulação: Danilo Cavalcante

TERÇA FEIRA 25/11
Horário: 12:00 às 14:00
Local: Diversas linhas de ônibus de Campo Grande
Intervenção: Nos Busum
Grupo: Desnudos Del Nombre e Cia Simbiose (Campo Grande/MS)
Sinopse: As Companhias ‘Desnudos Del Nombre’ e ‘Cia Simbiose’ se unem para aproximar a arte ao cotidiano da população campo-grandense. Com ações de intervenções nos transportes públicos, a “Intervenção nos Busum” visa transformar a rotina transeuntes de diversas linhas do transporte público.
Elenco: Carlos Anunciato, Driely Alves, Geraldo Saldanha e Ísis Anunciato.

Horário: 15:00
Local: Escola Marçal de Souza
Intevenção: Ferro em Brasa
Grupo: Teatro Imaginário Maracangalha (Campo Grande/MS)
Sinopse: Ferro em Brasa tem aborda a questão do extermínio indígena desde o período do descobrimento do Brasil até os dias atuais, a partir da Carta de Pero Vaz de Caminha, de escritos do Frei Bartolomé de las Casas, poemas de Oswald de Andrade e noticias de violências contra os povos indígenas.
Elenco: Alê Moura, Camilah Brito, Fernando Cruz, Fran Corona, Moreno Mourão, Rendenson Valentim e William Hanenze

Horário: 19:00
Local: Praça Aquidauana
Espetáculo: Caminhos de Ferro
Atores: Isac Zampieri / Thiago Moura (Campo Grande/MS)
Sinopse: Conta a história de dois viajantes que aguardam um trem que nunca chega em uma estação ferroviária. Inspirado no espetáculo "A viagem" de Celio Adolfo e baseado em músicas como Trem Caipira de Villa-Lobos, Cuitelinho do folclore mato-grossense e poesias de Manoel de Barros, Lobivar Mattos e Vanda Ferreira.
Elenco: Isac Zampieri e Thiago Moura

Horário: 20:00
Local: Praça Aquidauana
Espetáculo: Ditinho Curadô
Grupo: Nativos Terra Rasgada (Sorocaba/SP)
A peça conta a história de Ditinho, o retrato de um costumeiro caipira, que belo dia foi agraciado com o dom de falar com santos através das fitas da bandeira do divino. Deste dia em diante Ditinho resolve ajudar as pessoas, e entre uma consulta e outra, inocentemente levado por sua vontade de ajudar, Ditinho começa a acumular benefícios que o levam a subir de vida, eleger um prefeito, entre outras confusões que esse “dom” divino trouxe a pacata vida desse pobre caipira.
Elenco: Bruna Salatini, Flávio Melo, João Mendes, Lucas Cardia, Rodrigo Zanetti, Samir Jaime, Stefany Cristiny e Tom Ravazoli

QUARTA FEIRA 26/11

Horário: 10:00
Local: Av. Júlio de Castilho esquina com Av. Noroeste
Intervenção: Sinais da Rua: um Assalto ou um Ladrão?
Grupo: Cia Simbiose (Campo Grande/MS)
Os artistas Carlos Anunciato, Isis Anunciato e Letícia Pontes , investigando as técnicas de dança urbanas, cascatas e quedas, propõe intervir nos sinais do cruzamento da Av. Júlio de Castilho com a Av. Noroeste, uma pequena sequência coreográfica com a entrega de um panfleto discutindo o trabalho em sinais, provocação à reflexão e a leitura estética no outro a partir do trabalho no sinal.
Elenco: Carlos Anunciato e Ísis Anunciato
Orientação: Letícia Pontes

Horário: 16:00
Local: Avenida Afonso Pena
Performance: Trans-it
Grupo: Coli$ão (Campo Grande/MS)

Horário: 19:00
Local: Praça Seu Luziano dos Santos (Rua 14 de Julho 13 de Maio)
Espetáculo: Poeta(s): Uma Conversa sobre Poesia
Grupo: Rob Drown (Campo Grande/MS)
Sinopse: São colagens que vão de poetas e escritores como Charles Baudelaire, Zé da Luz à Racionais MCs, todos em domínio público ou que foram gentilmente cedidos ao grupo, organizados por Érico Bispo. O trabalho perpassa varias técnicas teatrais como a "Teatro/performance" que vem sendo estudada pelo grupo e questiona a importância da poesia na contemporaneidade, bem como do poeta.

Intervenção: Pequenas Coisas
Grupo: Palhaço Purunga (Rio Janeiro/RJ)

Seminário Arena Aberta: Teatro em Movimentos
Participantes do seminário: Grupo de Teatro Nativos Terra Rasgada (SP), Grupos de Teatro de Campo Grande, e você.


QUINTA FEIRA 27/11

Horário: 10:00
Local: Calçadão da Barão
Intervenção: Três na Base: Segura a Pontes
Grupo: Cia Simbiose (Campo Grande/MS)
Sinopse: Performance com música e dança que busca dos transeuntes os estímulos para a improvisação e criação.
Elenco: Carlos Anunciato, Jonas Feliz, Ísis Anunciato e Letícia Pontes


Horário: 13h30
Local: Paço Municipal
 Intervenção: Cabeça de Papelão
Grupo: Teatro Imaginário Maracangalha (Campo Grande/MS)
Elenco: Alê Moura, Camilah Brito, Fernando Cruz, Fran Corona, Moreno Mourão, Rendenson Valentim e William Hennenze


Horário: 18:00
Local: Orla Morena
Espetáculo: A Bruxinha que era Boa
Grupo: Cia de Teatro Maria Mole (Corumbá/MS)
Sinopse: A bruxinha Ângela era muito diferente das bruxinhas que frequentavam a escola das maldades na floresta, todas estão sendo preparadas para serem as piores bruxas e assim ganhar a tão sonhada vassoura a jacto.
Texto: Maria Clara Machado
Direção: Bianca Machado
Elenco: Duda Rocha, Carol Mendes, Mariana Castro, Mariella Xavier, Thay Alves, Andri Rodrigues, Rica Vogar, Will Oniser, Wesley Leitte

Horário: 20:00
Local: Orla Morena
Espetáculo: O Sumiço do Boi Pintadinho
Grupo: Mamulengo Rasga Estrada (Presidente Prudente/SP)
Sinopse: Um espetáculo que conta a história do sumiço do boi Pintadinho que causa mil confusões com personagens clássicos do mamulengo fazendo Simão passar por apuros para recuperá-lo. Numa linguagem popular a história é narrada de maneira leve e solta com trocadilhos, escatologias e pitadas de críticas sociais. Quitérina, Coroné João Redondo, a cobra e até o Cão dos Inferno vão aparecer para ajudar Simão a entrar e sair das enrascadas por ele mesmo criadas.
Elenco: Felipe Barros, Camila Peral e Robson Toma
Autor: Mamulengo Rasga Estrada
Música: Robson Toma


SEXTA FEIRA 28/11

Horário: 10:30
Local: Calçadão da Barão
Espetáculo: Areôtorare - O Verbo Negro e Bororo do Índio Profeta
Grupo: Teatro Imaginário Maracangalha (Campo Grande/MS)
Sinopse: O espetáculo de rua revisita as obras “Areôtorare” (1935) e “Sarobá” (1936) do escritor modernista Lobivar Matos, nascido em Corumbá (MS), aborda as relações humanas e sociais do seu tempo. Desta forma, questões como desigualdade, preconceito e desenvolvimento econômico são desveladas sob a ótica dos trabalhadores, índios e negros que até hoje “refletem os anseios, as revoltas, as durezas amargas da época e do meio em que vivem” (MATOS, L.)

Intervenção: Poetibilidades
Grupo: Rob Drown (Campo Grande/MS)
Sinopse: O quanto de “Poetibilidades” (possibilidades poéticas) está incluída no cotidiano? O quanto você é capaz de perceber as Poetibilidades que o acaso nos traz? Olhe ao redor, uma pedra colorida, o encaixe do azulejo, o galho torto de uma arvore... tudo ao seu redor tem mais poesia do que você pode imaginar.
Direção e conceituação temática: Ana Vieira

Intervenção: Assim
Grupo: Cia Maria Mole (Corumbá/MS)
Sinopse: Um homem trancado em sua própria torre.
Direção: Bianca machado
Ator: Leonardo de castro


Horário: 19:00
Local: Antiga Rodoviária
Estreia de Espetáculo: Verdades Inversas
Grupo: Flor e Espinho de Teatro (Campo Grande/MS)
Sinopse: Atenção povo da rua
Pro que vai se anunciar:
Agora a história sua
Flor e Espinho vai narrar!
Uma tragédia rimada?
Ou comédia a se rimar?
São vocês povo da rua
Quem há de classificar
Porque a história é sua
Nossa função é narrar
Espelho da sociedade
Pra ela mesma se mirar
Vamos juntos com coragem
Pra nos identificar
Bem vindos povo da rua
Cá aqui no seu lugar!
Atuadores: Ewerton Goulart, Luiz Claudio Dias, Nathália Andrade, Nathalia Borioli, Alex Peterson, Renata Cáceres.
Dramaturgia: Péricles Anarcos
Direção: Anderson Lima

Seminário Arena Aberta: Arte que Cura
Participantes do seminário: Vitor Pordeus - Médico, ator, psiquiatra cultural e pesquisador (Rio de Janeiro/RJ)


SÁBADO 29/11

SAROBÁ DO CHAPÉU

Horário: 17:30
Local: Antiga Rodoviária
Espetáculo: O Palhaço no 1/2 da Rua com o número Bem-Te-Vi tecido acrobático e pirofagia
Grupo: Circo do Mato (Campo Grande/MS)
Sinopse: Um espetáculo de Circo-Teatro, andante e de simples Assimilação. Constituído de música, teatro e dialogo direto com o circo; o espetáculo é lírico, poético, esteticamente marcado para relembrar os tradicionais circos e suas pequenas famílias circenses.
Elenco: Mauro Guimarães, Douglas Caetano, Yago Garcia, Murillo Atalaia e Yasmin Fróes

Horário: 19:30
Local: Antiga Rodoviária
Intervenção: Pedras, Terra e Aves
Grupo: Bela Dona (Cuiabá/MT)
Sinopse: Pedras, Terra e Aves, homenagem a Cora Coralina, Patativa do Assaré e Manoel de Barros, contando ainda com poemas de Haroldo de Campos e Luiz Gonzaga Pinto, meu pai. O objetivo principal da encenação é demonstrar a força das pequenas coisas na vida da gente. Os valores ligados a aspectos mais primitivos na busca pela sobrevivência atual nas selvas de pedra.
Concepção e elenco: Bela Dona

Horário: 21:00
Local: Antiga Rodoviária
Intervenção: IPS
Grupo: Em Boa Companhia (Corumbá/MS)

Horário: 21h30
Local: Antiga Rodoviária
Performance: Obey
Ator: Thiago Moraes (Campo Grande/MS)


Lançamento do livro «Flor de Ingá»
Autor: Luiz Renato de Souza Pinto (Cuiabá/MT)
Ano: 2014
Editora: Carlini & Caniato
Sinopse: Dezesseis anos depois do lançamento de Matrinchã do Teles Pires, Luiz Renato de Souza Pinto traz à luz Flor do Ingá. Segundo livro da prometida trilogia sobre colonização, este volume traz recordações de Pedro, professor de história formado na Universidade Estadual de Londrina, Paraná, durante os anos de chumbo da ditadura militar no Brasil. Ao tratar de processos de colonização ao norte de Mato Grosso ao longo da década de 1970, o narrador-personagem rememora o passado de seus familiares, o que inclui o surgimento das ligas camponesas no Paraná e o ambiente conturbado da UEL durante o regime de exceção.

Unolhar
Instalação Fotográfica
Fotografia: Diogo Gonçalves (Campo Grande/MS)
Argumento: Tainá Jara
Produção: Ateliê Passarinho
Sinopse: A instalação fotográfica 'Unolhar' propõe uma apreciação mais atenta do público sobre fotografias. Na era da tecnologia, a imagens se tornaram instantâneas e efêmeras, quase parte de uma linguagem universal, o que leva a uma espécie de invisibilidade do olhar único de cada executor dos registros. Para proporcionar uma observação mais atenta, as imagens são expostas em monóculos, um espécie de caixinha contendo uma foto em miniatura, com lente embutida que permite a visualização da imagem em tamanho aumentado. Nesta série, as lentes únicas permitem uma viagem pelas últimas edições da festa Sarobá, tradicional manifestação de rua de Campo Grande-MS.

TRANSCINE
Mostra Audiovisual

Matem ... o filme
Sinopse: Projeção do filme «Matem ... os Outros» como uma nova releitura. Dois atores num segundo plano.

Passagem
Duração: 15 min.
Ano: 2006
Direção: Airton Raes e Fernando Cruz
Sinopse: O filme trata de uma menina que vem do interior para a Capital em busca de emprego e é aliciada para a prostituição.

T’amo na Rodoviária
Duração: 3 min.
Ano: 2009
Direção: Givago Oliveira
Sinopse: Cenas projetadas com diálogos impressos nas imagens.

Lucia Tem um Rabo
Duração: 19 min.
Ano: 2014
Direção: Camila Nham
Sinopse: Se destacar e ser alguém por meio da profissão. Uma empresa de telemarketing doutrinária, uma garota em busca de sua autenticidade e a falta de perspectiva que a realidade traz.

Música
Edmilsons
PúrPura
Irene e Irany, as Irmãs vai ou Racha
Ana Cabral
Alien Sputnik
Pingo de Ouro
DJ Leopoldo Ceni, discotecagem com vinil

Dança
Grupo Street Pop
Cyphers Coletivo Viva Rua - Roda de Break / B Boys

 Performances
“IPS” com Grupo Em Boa Companhia (Corumbá, MS)
“Obey” com Thiago Moraes (Campo Grande, MS)
“Pedras, Terras e Aves”, com Bela Dona (Cuiabá, MT)

 Teatro/Circo
“O Palhaço no ½ da Rua”, com Circo do Mato (Campo Grande/MS)

 Literatura
Lançamento do livro “Flor de Ingá”, de Luiz Renato de Souza Pinto
Leitores ao Vento
Varal de Poesias Lobivar Matos

Manoel de Barros

 Cultura Popular
Piraquilombo 2015 (Piraputanga/MS)
 * Folia de Reis e Boi Bumbá
 * Boi Estrelinha
Cortejo Teatro Imaginário Maracangalha
Grupo Camuanga de Capoeira Angola

E mais...
Pista de skate livre
Associaçao de Skate de Mato Grosso do Sul
Cia. das Artes
Espaço Imaginário
Escambinho

Quitutes, bebidas e rolês

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Carta Pública dos Trabalhadores da Cultura de Campo Grande/MS

CARTA PÚBLICA


Após mais de duas décadas de tentativas de recolocar a ARTE & CULTURA como política pública para Campo Grande ser saudável e humanizada, declaramos óbito para que:
- O TEATRO DO PAÇO MUNICIPAL “OTÁVIO GUIZZO” cumpra a função para a qual ele foi concebido: Local onde se apresentam as manifestações culturais da nossa capital.
- O orçamento de 1% e o Plano Municipal de Cultura seja implementado e que as prestações de contas sejam públicas e transparentes.
- O FMIC e Fomteatro sejam pagos sem atraso.
- O Art.19, inc.I da Constituição sobre o Estado laico seja respeitado e o município não use dinheiro público para promoção religiosa.
- Os espaços públicos sejam cuidados como equipamento cultural e nossas praças se tornem espaço de convívio com arte e cultura.



Tendo em vista que, todas estas tentativas foram em vão. Como em vão temos endereçado ofícios, solicitações e outros tantos documentos que devem estar juntos com outros tantos sem importância que hoje abarrotam o espaço do Paço que virou D E P Ó S I T O de todos os entulhos que a população inocentemente encaminha a esse órgão público.
Em vão temos comparecido a encontros e/ou reuniões, nas quais pretendem tratar-nos como marionetes, vaquinhas de presépio, figurantes, que estão aí e devem obedecer e só se manifestarem quando a “claque” acenar que é hora de sorrir, de aplaudir, de posar para o próximo artigo jornalístico, que contará as maravilhas que estão acontecendo no “Reino de A-vilão”.
Esta é a prática dest@s senhor@s; a de considerar os cidadãos em geral e os artistas em especial, como seres acéfalos, divertidos e coniventes: isto, senhores, não se presta a nós.
Apesar de tudo, esperamos por mais de duas décadas com a ingênua esperança de ver que pelo menos um(a) dest@s senhor@s atuassem com seriedade; se pelo menos um deles, tivesse se conduzido com a seriedade e o compromisso que o cargo, a função que exercem, requer, pois TODOS! Prefeito, secretário, assessores, e/ou presidentes são funcionários escolhidos por nós; o povo e, como tal, devem prestar contas, respostas e resultados a nós que somos seus chefes /patrões.
Mas neste feudo, a história vem sendo construída às avessas, est@s senhor@s se portam com arrogância, prepotência, CINISMO! Donos vitalícios do Poder? N Ã O!!
Fim do Prólogo! Primeira e única cena.
E é com profundo pesar que comunicamos também, que todas as panacéias e placebos (declarações irresponsáveis, mentirosas, desrespeitosas violentas e até debochadas) aplicados até hoje, perderam seu prazo de validade.
Agora só nos cumpre dizer aos cidadãos desta nossa bela e querida cidade Morena, que a CULTURA está na UTI! Se não tomarmos providências urgentes, ele entrará em Coma, sim!
Cabe a você cidadão, a nós artistas unir-nos:
Para que o TEATRO DO PAÇO “OTÁVIO GUIZZO” DEIXE DE SER O LIXÃO DA PREFEITURA, o arquivo morto.
Para que a ARTE e a CULTURA NÃO MORRAM.
Para que o POVO tenha a ARTE & CULTURA como DIREITO



A G O R A M E S MO!!



Trabalhadores da Cultura de Campo Grande
Colegiado Setorial de Teatro


terça-feira, 9 de setembro de 2014

MANIFESTO POR UMA ARTE-PÚBLICA


LOUCOS DE AMOR


Não nos entregaremos e vamos juntos até o fim, Nos somos a resistência e não nos entregaremos. Somos as forças desarmadas da população e vamos Quebrar os velhos moldes, abandonar os temas irrisórios dar larga ao pensamento livre. Nós os artistas deste tempo, falaremos do amor, da liberdade e da arte pública, das durezas amargas da nossa época e do nosso meio. Somos um grande gueto sempre aberto e livre. Nossa liberdade desafia a ordem do homem, nosso gueto se expande ocupando as ruas e, as praças dialogando com as pessoas e fazendo delas protagonistas, estamos nos alastrando como a peste que somos e iniciamos a retomada porque estas cidades são nossas o Brasil é nosso.
Adelante junto somos mais fortes. Somos insanos, um bando cheio dos recheios da mais doce loucura. A loucura do afeto, sem perversidade. Nossa loucura causa felicidade. Portanto é a contra mão do que nossa sociedade quer. Sociedade entupida de repressão e opressão. Sociedade que clama por saúde pública com uma polícia doente dentro do colapso político onde armas disparam sem querer e dinheiros somem sem querer, não temos mais opção, nos entregamos ou vamos ate o fim juntos. Só a saúde pública salva, só o cuidado com outro salva. Estamos determinados nos somos as forças desarmadas da população queremos romper e exterminar a perversidade desta sociedade doente. Nós temos que tomar ciência que todos somos doentes frutos da podridão desta ordem. Vamos rasgar os ternos do poder a dureza e o cinza das cidades, a conversa e a troca estão abertas entre nesta roda sem culpa sem culpa ocupa nise. Venha para a cura, vista os trapos das fantasias, vamos colorir e fazer rebolar as curvas das cidades, pois amar em tempos de ódio é um ato revolucionário. Nós somos as forças desarmadas do povo. Estamos na frente no fronte preparados para a tomada. Muita Gratidão pelo carinho e afeto, pela troca e principalmente pelo entrelace e fortalecimento da brodagem, saio deste encontro mais determinado, seguro que estamos no caminho certo e que o que está posto neste mundo não nos serve. 
Fico feliz de ter a grata sorte de poder compartilhar com várias gerações de mestres de todos os lugares e de nenhum lugar, com as mais diversas práticas, das mais variadas cores, de riquezas ímpares. Mostrando-nos com generosidade em apontar o caminho. Nesta sociedade decadente e doente que clama por educação, saúde e arte pública. Onde se perguntam com quantos policiais, porretes e políticos corruptos se faz um cidadão estamos de pronto respondendo e mostrando com quantos espetáculos, cortejos e com quantas doses de arte pública e loucura se faz um cidadão. Se preparem, a retomada começou! As forças desarmadas do povo tomaram a Cinelândia e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. A arte pública salva, a educação pública salva e a saúde pública salva. Nesta sociedade insana, onde padecemos das mais variadas tragédias, este encontro da RBTR, da UPAC e OCUPANISE veio como um rio que passou em minha vida me enchendo de questionamentos metendo o dedo na ferida e mostrando o que somos!

Renderson Valentim conspirados com todos aliados e pensamentos de grandes mestres XV RBTR, IV UPAC e III OCUPANISE Engenho de dentro para fora Rio de Janeiro. Salvemos nossas loucuras...

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

8 Anos na Rua por Roma Rosário Roman

Texto lido no Seminário Arena Aberta:
Teatro e Movimentos Sociais
Sarobá de São Genésio


Estou aqui, venho depois de uma semana  surpreendente e já esperando um fim de semana maravilhoso com a minha gente de Teatro, fazendo juntos mais uma ação em que o Encontro de pessoas de luta, se fortalece. Que os últimos meses deste ano sejam cada dia mais intensos e desfiadores. Que o Teatro e a Política façam parte do nosso trabalho.

Espaços como este, de discussão horizontal, fraternos sem a burocracia ou hierarquia mostram cada vez mais a necessidade de apreendermos o uso poderoso dessa ferramenta de transformação social que é o Teatro, encurtando distâncias cada vez mais e mais até o público.

Como não sentir orgulho ao acompanhar a trajetória que o Imaginário Maracangalha  está trilhando, como não nos sentirmos contentes com o crescente número de público em todos os municípios do Brasil, por onde o Coletivo Imaginário Maracangalha se apresenta, todos são contaminados por essa trupe de figuras inusitadas, aquele cortejo de apaixonados teatreiros e teatreiras multicoloridos, que percorre as praças e ruas das cidades, que falam sobre a nossa cultura, cidadania, política e sinaliza para esse público, novas perspectivas sociais para nosso estado.

Desde que os artistas de teatro, cansados com o descaso com que tem sido tratados decidiram por ações que aglutinem todos os artistas, os quais expõem seus projetos, estabelecendo então momentos de reflexão e traçam projetos entre si, tendo como resultado a apresentação de propostas de ação para expandir o Teatro no estado, articulando-o a outras áreas do conhecimento humano e da gestão pública, criando condições de acesso ao seu fazer e consumo e, mesmo que não se leve em conta, também tem garantido oportunidades de trabalho digno para todos aqueles e aquelas fazedores de teatro e a inúmeros outros trabalhadores que tornam possível a sua concretização.

Meus sinceros votos para que o Imaginário Maracangalha com todos os seus integrantes, amigos, parceiros e colaboradores para que continuem engrossando as fileiras e fazendo deste ofício, um grande cortejo lindo, derramando poesia, e no seu transcurso, muitas, muitas pessoas venham se juntar à gente.

Evoé!



Roma Rosário Roman Anez
Teatral Grupo de Risco

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

MANIFESTO 8 ANOS NA RUA



São oito anos de existência plena descobrindo lugares e pessoas em cada canto que passamos, percebendo e ouvindo as narrativas dos lugares e principalmente mirando, olho no olho. 
Acreditamos que a arte transforma, não só um lugar, mas a gente também, pois não temos como separar uma coisa da outra, somos nós que fazemos e somos o lugar.
Acreditamos na alteridade para construção de uma sociedade humana e justa, sem perder o afeto que nos impulsiona a estar nas ruas com encanto de nos misturarmos. Sempre combativos, somos flores no asfalto, na rachadura nascemos que nem goiabeira, dando frutos e flores. Não temos privilégios, nem favores, nem segundos interesses encobertos pela dissimulação do cotidiano massificado e cooptável. Talvez por isso a alegria de dialogar com a cidade e sermos respeitados por ela, nas praças, calçadões, ruas, feiras no centro e na periferia, estamos em todos os lugares, pois arte não é feita para alguns eleitos, aptos, escolhidos ou especiais.
Especial é o momento em que nos encontramos com o outro, juntos transformamos. Lutamos por políticas públicas, para que o dinheiro público não seja mal utilizado e nem cobrado duas vezes de quem já paga impostos e que principalmente seja um direito de todos o acesso e usufruto. Daí a necessidade da seriedade e compromisso com o que fazemos e como fazemos, levando em conta a forma e o conteúdo, pois o público, ou seja, todos nós merecemos dar e receber o que temos de melhor, de verdade. Na crença de que existem muitos feitos da mesma essência que a gente e que irmanados damos o mesmo grito, o mesmo gozo , continuamos mesmo sabendo que para alguns não existe história, nem diálogo e que isto não tem importância alguma.
Somos o que somos, um encontro de comparsas que dentro e fora da cena constroem essa história. Gracias a la vida, a existência de seres de bem, em compartilhar e comungar na mesma festa, no boteco, na rua, na vida.

Seguimos cheios de felicidade e coragem. 

Avante, na rua, cara a cara, corpo a corpo, livres e felizes. Tudo misturado! EvoÉ!

domingo, 17 de agosto de 2014

ENCENA NA RUA - PORTO VELHO/RO

Apresentação do espetáculo Tekoha - ritual de vida e morte do Deus Pequeno em Porto Velho/RO 16 de agosto de 2014



Foto: Sesc Rondônia

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

ENCENA NA RUA - PORTO VELHO/RO

Apresentação do espetáculo Areôtorare - o verbo negro e bororo do Índio Profeta,em Porto Velho/RO 14 de agosto de 2014.



Foto: Sesc Rondônia

domingo, 3 de agosto de 2014

MARACANGALHA no II FIIT




 FIIT 2014 - Festival Internacional de Itinerâncias Teatrais. Esse ano com a participação do:

Teatro El Baúl (Colômbia);
Contraelviento Teatro (Equador);
Compagnie Filles em Tropiques (Itália/França);
Teatro Imaginário Maracangalha (CampoGrande/MS-Brasil); 
Grupo Tecelagem (Jacareí/SP-Brasil),; 
Contadores de Mentira (Suzano/SP-Brasil); 
Clara Trupi de Ovos y Assovios (Mogi das Cruzes/SP-Brasil) e,
Cia do Escândalo (Mogi das Cruzes/SP-Brasil) entre outros. 
Os espetáculos ocorrerão em vários espaços da cidade de Mogi das Cruzes, continuando a aposta no conceito da itinerância geográfica, estética, técnica e conceitual.