quarta-feira, 6 de maio de 2015

Estréia da TRAGICOMÉDIA DE DOM CRISTOVÃO E SINHÁ ROSINHA




SINOPSE
Sinhá Rosinha quer casar, mas, como enfrentará o autoritário pai, o prepotente dom Cristóvão, o ex-namorado e seu apaixonado pretendente? Como escapará de um casamento forjado pelo dinheiro e viverá o seu amor desimpedido? Como diz sinhá Rosinha: “que se dane seu dinheirinho eu quero é o amor!”. Uma farsa que exalta o valores como a independência, a arte e o amor.

HISTÓRICO
O Teatro Imaginário Maracangalha, grupo de pesquisa em teatro de rua e espaços não convencionais de encenação, ao longo de sua trajetória construiu uma dramaturgia própria a partir do documentário, memória, cultura popular e literatura.

Através do “Prêmio Rubens Corrêa de Teatro 2014”, o grupo estreia a montagem do espetáculo “A Tragicomédia de Dom Cristóvão e Sinhá Rosinha” do dramaturgo espanhol Federico Garcia Lorca, escrito na fase juvenil e lúdica do autor.

Nessa nova construção o grupo parte para outro processo de pesquisa que é a encenação de um texto /dramaturgia pronta onde a “farsa”, gênero popular de teatro, é levado a cena com humor, drama e crítica social.

No processo de pesquisa o grupo investigou a cultura popular na fronteira com o Paraguai e a Bolívia e paralelos nas relações de gênero, patriarcado, ruralismo e capital, presentes na obra e na formação cultural do Mato Grosso do Sul a partir de suas fronteiras.

Realizou dois “Seminários Arena Aberta: Gênero e latifúndio e Na rua sem fronteira” além da leitura dramática da obra “O Idílio da Carvoeirinha” de Garcia Lorca.

Federico García Lorca tornou-se um dos expoentes máximos da literatura espanhola e mundial. A poesia e a obra teatral de Lorca, tornou-se bastante conhecida por sua envergadura trágica e por sua universal e recorrente temática de amor, morte e liberdade revelando-se um artista preocupado com a renovação da cena e sua recepção, cuja meta era a realização de um teatro eminentemente popular: na linguagem e no acesso.

Na perspectiva de linguagem e acesso do teatro de rua e da arte pública, o grupo composto pelos atores e atrizes Alê Moura, Camilah Brito, Fran Corona, Fernando Cruz, Moreno Mourão e Renderson Valentim, legitima-se como um grupo de criação e pesquisa de trabalho continuado. O grupo somou suas habilidades à pesquisa da cenografia, adereços, figurino e musicalidade com profissionais e pesquisadores das áreas relacionadas a seus processos de encenação.

O artista plástico GHVA assina a cenografia, figurino, adereços e maquiagem, o músico e maestro Jonas Feliz é o diretor musical do espetáculo sob a direção de Fernando Cruz.

Assim, o grupo é reconhecido pela seriedade e profissionalismo em suas construções, já que às mesmas não ficam engavetadas ou restritas a apresentações de execuções de projetos, e sim, em circulação dentro e fora do Brasil, tratando o recurso público como forma de expansão da arte pública chegando a toda população na rua, de forma democrática.

A execução desse projeto torna pública esta importante obra, assim como ,coloca o nome do autor e a sua relação com a contemporaneidade e nossa cultura  em seu devido lugar e tempo.

Seminários realizados no processo de pesquisa

Seminário Arena Aberta – Na Rua sem Fronteira
Com  Ricardo Cafure, diretor cultural Associação cultural Colônia Paraguaia  e Pto de Cultura, Ingra Padilha do Grupo Tìkai Bolívia, Rodrigo Teixeira, músico e jornalista, Thiago Carvalho professor UEMS
Lançamento do livro “Os Pioneiros – A Origem da Música Sertaneja de MS” de Rodrigo Teixeira

Seminário Arena Aberta – Gênero e Latifúndio
Com Jacy Correa Curado, doutora em psicologia social pela PUC/ SP, mestre em estudos de gênero ISS/ Holanda, professora adjunta da faculdade de Ciências Humanas da UFGD.
Leitura Dramática do texto “O idílio da Carvoeirinha” de Federico Garcia Lorca

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